Cesta básica de Porto Alegre cai em agosto, mas é a segunda maior do País, aponta Dieese

Cesta básica de Porto Alegre cai em agosto, mas é a segunda maior do País, aponta Dieese

Cinco itens ficaram mais caros no mês: manteiga, tomate, farinha de trigo, arroz e carne

Correio do Povo

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A cesta básica de Porto Alegre registrou queda de 0,63% em agosto e passou a custar R$ 748,06, segundo informações divulgadas nesta terça-feira pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O preço do conjunto de itens básicos da cidade gaúcha só é menor que aquele encontrado em São Paulo (R$ 749,78). 

De acordo com o Dieese, a cesta básica apresentou variação no ano de 9,54%, enquanto a variação medida em 12 meses ficou em 12,55%. Em agosto, dos 13 produtos que compõe o conjunto de gêneros alimentícios essenciais, sete ficaram mais baratos: a batata (-18,65%), o leite (-4,97%), o feijão (-3,57%), o óleo de soja (-3,29%), o café (-0,33%), o pão (-0,24%) e o açúcar (-0,22%). Por outro lado, cinco itens ficaram mais caros: a manteiga (6,99%), o tomate (2,56%), a farinha de trigo (1,39%), o arroz (1,11%) e a carne (0,34%). A banana foi o único item que ficou estável (0,00%).

De janeiro a agosto de 2022, a cesta acumula alta de 9,54% e, dos 13 produtos pesquisados, dez registraram alta: o leite (81,05%), a farinha de trigo (33,76%), a manteiga (25,04%), a banana (24,71%), o café (22,37%), o pão (16,71%), o óleo de soja (10,81%), a batata (9,07%), o arroz (6,56%) e a carne (5,13%). O tomate (-21,66%), o feijão (-6,89%) e o açúcar (-0,67%) ficaram mais baratos.

Conforme o Dieese, a jornada necessária para comprar a cesta básica em Porto Alegre é de 135 horas e 47 minutos. O salário mínimo necessário deveria ser de R$ 6.298,91, ou 5,20 vezes o mínimo de R$ 1.212.


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