Cesta Básica de Porto Alegre registra aumento de 2,78% em outubro e passa a custar mais de R$ 690

Cesta Básica de Porto Alegre registra aumento de 2,78% em outubro e passa a custar mais de R$ 690

Capital gaúcha ocupa a terceira posição entre as cestas básicas mais caras do país

Correio do Povo

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A Cesta Básica de Porto Alegre registrou aumento de 2,78% em outubro, passando a custar R$ 691,08. Os dados foram divulgados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) nesta sexta-feira. A variação no ano foi de 12,25% e a calculada em 12 meses ficou em 18,87%. Conforme a pesquisa do Dieese, o salário mínimo necessário para adquirir os produtos deveria ser de R$ 5.886,50, ou 5,35 vezes o mínimo vigente de R$ 1.100.

Apesar do aumento, Porto Alegre segue em sentido decrescente com relação ao ranking entre as 17 capitais que fazem parte do levantamento. Em setembro, a Capital deixou de ter a cesta básica mais cara do País, ficando em segundo lugar. Atualmente, com os dados atualizados de outubro, Porto Alegre ocupa a terceira posição – a cesta mais cara foi a de Florianópolis (R$ 700,69), seguida pela de São Paulo (R$ 693,79).

Dos13 produtos que compõem o conjunto de gêneros alimentícios essenciais previstos, sete ficaram mais caros: a batata (22,68%), o tomate (16,49%), o café (4,18%), o açúcar (3,84%), o pão (2,29%), o óleo de soja (1,33%) e o arroz (1,10%). Em sentido contrário, seis itens registraram redução de preço: o leite (-4,91%), a farinha de trigo (-2,15%), o feijão (-1,33%) a manteiga (-0,23%), a banana (-0,13%) e a carne (-0,09%).

A carne bovina de primeira teve o preço reduzido em nove capitais. O motivo principal foi a queda na exportação, provocada pela sanção da China à carne brasileira. As capitais onde o preço do produto mais caiu foram Vitória (-1,17%) e Goiânia (-0,76%). As altas mais importantes ocorreram em Florianópolis (3,65%), Rio de Janeiro (2,28%) e Curitiba (1,32%).

O custo do feijão preto, pesquisado nas capitais do Sul, em Vitória e no Rio de Janeiro, diminuiu em Porto Alegre (-1,33%) e Curitiba (-1,00%) e aumentou em Vitória (1,14%), Rio de Janeiro (0,73%) e Florianópolis (0,36%). 

Custo dos alimentos aumentou em 16 cidades

O custo médio da cesta básica de alimentos aumentou em 16 cidades e diminuiu em Recife (-0,85%). As maiores altas foram registradas em Vitória (6%), Florianópolis (5,71%), Rio de Janeiro (4,79%), Curitiba (4,75%) e Brasília (4,28%).

Na comparação entre outubro de 2020 e outubro de 2021, o preço do conjunto de alimentos básicos subiu em todas as capitais que fazem parte do levantamento. Os maiores percentuais foram observados em Brasília (31,65%), Campo Grande (25,62%), Curitiba (22,79%) e Vitória (21,37%).


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