Cesta básica de Porto Alegre registra queda de 0,76% em maio

Cesta básica de Porto Alegre registra queda de 0,76% em maio

Valor passou de R$ 464,19 em abril de 2017 para os atuais R$ 460,55

Correio do Povo

Valor passou de R$ 464,19 em abril de 2017 para os atuais R$ 460,55

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Em maio de 2017, a Cesta Básica de Porto Alegre calculada pelo DIEESE registrou queda de 0,76% passando de R$ 464,19 em abril de 2017 para os atuais R$ 460,55. No ano, a cesta registra variação de 0,36% e em 12 meses de 3,88%. Na avaliação mensal, dos treze produtos que compõem o conjunto de gêneros alimentícios essenciais previstos, seis caíram de preço: o óleo de soja (-7,56%), a banana (-7,42%), o feijão (-6,78%), o açúcar (-4,86%), o arroz (-4,79%) e a carne (-0,68%). Em sentido inverso, seis itens ficaram mais caros: a batata (16,61%), a manteiga (3,30%), o café (1,23%), o tomate (1,20%), o pão (1,07%) e o leite (0,33%).

A farinha de trigo foi o único item a não sofrer alteração de preço em maio (0,00%). No ano, sete itens registraram alta: o tomate (31,11%), a manteiga (10,90%), o café (9,24%), a batata (8,97%), o leite (8,21%), a carne (2,23%) e o pão (1,19%). Por outro lado, seis produtos apresentaram queda: o feijão (-27,55%), a banana (-16,38%), o açúcar (-13,02%), a farinha (-6,52%), o óleo de soja (-6,26%) e o arroz (-6,08%). Em 12 meses, nove produtos ficaram mais caros: a manteiga (27,75%), o tomate (21,65%) o café (20,02%), a banana (12,75%), o feijão (8,70%), o arroz (4,91%), o leite (3,06%) e a carne (2,80%). Quatro itens registraram retração: a batata (-43,67%), o óleo de soja (-6,48%), a farinha de trigo (-5,58%) e o açúcar (-2,49%).

Em maio, o valor da Cesta Básica representou 53,44% do salário mínimo líquido, contra 53,85% em abril de 2017 e 54,78% em maio de 2016. O trabalhador com rendimento de um salário mínimo necessitou, em maio, cumprir uma jornada de 108 horas e 10min para adquirir os bens alimentícios básicos. Essa jornada foi menor do que a registrada em abril (108h 59 min) e menor do que em maio de 2016 (110h 46 min). A variação da cesta básica no período do Plano Real ficou em 591,13%, enquanto a inflação medida pelo INPC/IBGE acumulou 483,66% e o Salário Mínimo registrou alta de 1.346,21% (variação nominal).

Em maio, o custo do conjunto de alimentos essenciais diminuiu em 16 capitais brasileiras e aumentou em outras 11, segundo dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). As maiores quedas foram registradas em Fortaleza (-4,39%), Palmas (-4,25%), Salvador (-4,18%) e Vitória (-2,20%). Já as elevações mais significativas foram observadas em Recife (2,89%), São Paulo (2,83%) e Aracaju (1,96%).

Porto Alegre foi a cidade com a cesta mais cara (R$ 460,65), seguida por São Paulo (R$ 458,93), Florianópolis (R$ 446,52) e Rio de Janeiro (R$ 442,56). Os menores valores médios foram observados em Rio Branco (R$ 333,15) e Salvador (R$ 351,31). Em 12 meses, 16 cidades acumularam alta. As elevações mais expressivas foram observadas em Natal (8,14%), Fortaleza (7,83%) e Aracaju (7,59%). Já as principais reduções ocorreram em Belo Horizonte (-4,38%), Brasília (-4,32%) e Manaus (-2,89%). Nos primeiros cinco meses de 2017, 11 capitais acumularam alta, com destaque para Recife (9,03%), Aracaju (6,10%), Teresina (4,86%) e João Pessoa (4,82%). As maiores retrações aconteceram em Rio Branco (-13,34%), Cuiabá (-5,56%), Manaus (-5,10%) e Maceió (-3,59%).

Com base na cesta mais cara, que, em maio, foi a de Porto Alegre, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário. Em maio de 2017, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.869,92, ou 4,13 vezes o mínimo de R$ 937,00. Em abril de 2017, o piso mínimo necessário correspondeu a R$ 3.899,66, ou 4,16 vezes o mínimo vigente. Em maio de 2016, o salário mínimo necessário foi de R$ 3.777,93, ou 4,29 vezes o piso em vigor, que equivalia a R$ 880,00.

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