Cesta básica de Porto Alegre registra queda de 1,01% em abril
Conjunto de bens alimentícios básicos na Capital custa R$ 430,29
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A Capital segue no terceiro lugar entre as capitais com a cesta básica mais cara. Rio de Janeiro (R$ 440,06) e São Paulo (R$ 434,80) ocupam as duas primeiras colocações. Os menores valores médios foram observados em Salvador (R$ 325,42) e Recife (R$ 333,11).
Na avaliação mensal, dos treze produtos que compõem o conjunto de gêneros alimentícios essenciais previstos, dez ficaram mais baratos: o tomate (-7,29%), o arroz (-2,28%), o açúcar (-2,28%), o café (-1,97%), a batata (-1,69%), o feijão (-1,74%), óleo de soja (-0,52%), a carne (-0,47%), a manteiga (-0,41%) e a banana (-0,30%). Em sentido inverso, dois
itens ficaram mais caros: o leite (5,15%) e o pão (0,60%). A farinha de trigo foi o único item que não registrou alteração de preço.
Custo diminui em 16 capitais
O custo do conjunto de alimentos essenciais diminuiu em 16 capitais, sendo as mais expressivas em
João Pessoa (-4,02%), Recife (-2,73%) e Fortaleza (-2,58%). As maiores altas ocorreram em Goiânia (1,49%), Salvador (0,79%), Aracaju (0,77%) e Manaus (0,66%).
Com base na cesta mais cara, que, em abril, foi a do Rio de Janeiro, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o DIEESE estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário. Em abril de 2018, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.696,95, ou 3,88 vezes o salário mínimo nacional, de R$ 954.