Cesta básica de Porto Alegre tem alta pelo terceiro mês seguido

Pelo terceiro mês consecutivo, a cesta básica de Porto Alegre registrou alta de preços. Em fevereiro de 2013, houve aumento de 2,85% nos alimentos considerados essencias para o sustento de uma família. Conforme dados divulgados nesta quinta-feira pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o preço passou de R$ 309,33 em janeiro para os atuais R$ 318,16.

Na avaliação mensal, seis dos 13 produtos que compõem o conjunto de gêneros alimentícios essenciais registraram alta. O tomate segue sendo o principal vilão, com alta de 30,32%, seguido pela  farinha (+7,56%); batata (+5,78) e feijão (+2,96).  Seis itens sofreram redução: a banana teve a maior baixa, com - 13,25%, em seguida vem a carne com -1,95%.  O leite foi o único a não sofrer alteração de preço no mês.

No ano, a cesta acumula alta de 8,08%. De janeiro a fevereiro, oito itens estão mais caros, com destaque para os itens in natura: o tomate (61,20%) e a batata (30,77%). O valor da cesta básica representou 51,01% do salário mínimo líquido, contra 49,59% em janeiro de 2013 e 47,11% em fevereiro de 2012. 

O trabalhador com rendimento equivalente a um salário mínimo necessitou, em fevereiro, cumprir uma jornada de 103 horas e14 minutos para adquirir os bens alimentícios básicos. Essa jornada é maior do que foi necessário em janeiro de 2013 (100 horas e 22 minutos) e maior do que em fevereiro de 2012 (95 horas e 22 minutos).





Cesta básica fica mais cara em 15 das 18 capitais pesquisadas 

Os preços dos produtos da cesta básica subiram, em fevereiro, em 15 das 18 capitais onde é feita a Pesquisa Nacional da Cesta Básica pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Apesar do avanço, a intensidade do aumento foi menor do que no mês passado, quando houve correções em todas as capitais.

As três maiores altas foram constatadas em Recife (8,35%), Fortaleza (7,22%) e João Pessoa (7,11%). Ocorreram quedas em Vitória (-0,63%), Goiânia (-0,56%) e Brasília (-0,24%). A capital federal entre as cidades que apresentaram os maiores aumentos no mês de janeiro, com alta de 11,3%.

A capital paulista continua ocupando o topo da lista entre as cestas mais caras do país, com valor de R$ 326,59, seguida de Porto Alegre (R$ 318,16), Florianópolis (R$ 314,46) e Manaus (R$ 314,18). Em sentido oposto, os preços mais baixos foram encontrados em Aracaju (R$ 238,40), Campo Grande (R$ 269,38) e Salvador (R$ 270,04).