Cesta básica de Porto Alegre tem queda em julho, mas segue como a terceira mais cara do País

Cesta básica de Porto Alegre tem queda em julho, mas segue como a terceira mais cara do País

Segundo o Dieese, conjunto de itens básicos na Capital custa R$ 752,84

Correio do Povo

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A cesta básica de Porto Alegre registrou queda de 0,18% em julho, mas segue como a terceira mais cara entre as capitais do País, custando R$ 752,84. A informação foi divulgada nesta sexta-feira pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).  O preço do conjunto de itens básicos da cidade gaúcha só é menor que aquele que é encontrado em Florianópolis (R$ 753,73) e em São Paulo (R$ 760,45). 

Conforme o Dieese, dos 13 produtos que compõem o conjunto de gêneros alimentícios essenciais, seis ficaram mais baratos no caso de Porto Alegre: o tomate (-24,09%), a batata (-13,17%), o feijão (-5,86%), o óleo de soja (-5,34%), o açúcar (-1,33%) e o arroz (-0,22%). Por outro lado, sete itens ficaram mais caros: o leite (26,78%), a banana (8,39%), a manteiga (7,49%), o pão (1,93%), a farinha de trigo (1,70%), o café (0,95%) e a carne (0,75%).

De janeiro a julho de 2022, a cesta acumula alta de 10,24%. Dos 13 produtos pesquisados 10 registraram alta: o leite (90,53%), a batata (34,07%), a farinha de trigo (31,93%), a banana (24,71%), o café (22,77%), o pão (16,99%), a manteiga (16,87%), o óleo de soja (14,58%), o arroz (5,39%) e a carne (4,77%). O tomate (-23,62%), o feijão (-3,44%) e o açúcar(-0,45%) ficaram mais baratos.

Em doze meses, a cesta básica registrou alta de 14,60%, 10 itens ficaram mais caros: o leite (78,33%), o café (71,01%), a batata (50,69%), a farinha de trigo (31,93%), a banana (31,64%), o óleo de soja (24,55%), a manteiga (20,97%), o açúcar (16,45%), o pão (18,74%) e a carne (5,64%). O arroz (-8,16%), o tomate (-7,28%) e o feijão (-6,98%) ficaram mais baratos.

De acordo com o Dieese, a jornada necessária para comprar a cesta básica em Porto Alegre é de 136 horas e 39 minutos. O salário mínimo necessário deveria ser de R$ 6.388,55, ou 5,27 vezes o mínimo de R$ 1.212,00.


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