Cesta básica de Porto Alegre tem queda, mas segue a maior do País
Trabalhador precisa desembolsar R$ 445,76 para comprar o conjunto de alimentos essenciais em agosto
publicidade
Na avaliação mensal, dos 13 produtos que compõem o conjunto de gêneros alimentícios essenciais previstos, oito registraram redução de preço: o tomate (-11,04%),o feijão (-6,21%), a banana (-5,68%), o leite (-2,31%), a farinha (-1,53%), o açúcar (-1,46%), óleo de soja (-1,26%) e o arroz (-1,09%).
Em sentido inverso, cinco itens ficaram mais caros: a batata (10,26%), a manteiga (1,68%), a carne (0,82%), o pão (0,59%) e o café (0,08%). No ano, sete itens registraram queda: o feijão (-28,34%), a banana (-25,73%),o açúcar (-14,29%), a batata (-11,03%)a farinha de trigo (-9,07%), o arroz (-8,11%) e o óleo de soja (-7,76%).
Com base na cesta mais cara, que, em agosto, foi a de Porto Alegre, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o DIEESE estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário. Em agosto de 2017, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.744,83, ou 4 vezes o mínimo de R$ 937.