Cesta básica de Porto Alegre tem segunda alta seguida, apura Dieese
Batata foi alimento que mais pesou no bolso dos consumidores em junho
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Com isso, a Capital segue no terceiro lugar entre as 18 capitais pesquisadas pelo Dieese. No ano, a cesta básica de Porto Alegre está 11,82% mais cara e em doze meses registra alta de 17,45%. Conforme os economistas, o salário mínimo deveria ser de R$ 2.860,21, ou seja, 4,22 vezes maior que R$ 678, valor em vigor.
Seis dos treze produtos que compõem o conjunto de gêneros alimentícios essenciais previstos registraram elevação no mês. Além da batata, o tomate subiu 7,56%. Em sentido inverso, outros seis itens tiveram redução, sendo os maiores recuos no óleo de soja (-4,89%) e na banana (-4,32%). O arroz foi o único item a não sofrer alteração de preço em junho.
De acordo com o Dieese, o valor atual da cesta básica representa 52,77% do salário mínimo líquido, contra 49,98% em junho de 2012. A variação no período do Real ficou em 393,86%, enquanto o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) no mesmo período variou 345,23% e o salário mínimo 946,46%.
No País, cesta básica sobe em oito capitais
No País no último mês, oito capitais tiveram altas nas cestas básicas. As maiores elevações foram apuradas em Aracaju (3,05%), e Brasília (2,87%). Porém, em dez capitais ocorreram retrações na cesta básica. As mais significativas foram apuradas no Rio de Janeiro (-3,55%), em Vitória (-3,14%), Manaus (-2,07%) e Belo Horizonte (-2,0%).
Apesar da queda de 0,46% no preço, São Paulo continua com o posto de cesta básica mais cara do Brasil, custando R$ 340,46. Na sequência aparece Porto Alegre (R$ 329,16), Manaus (R$ 316,29) e Vitória (R$ 315,63). Os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 248,07), Salvador (R$ 260,20) e Campo Grande (R$ 275,91).