Cesta básica de Porto Alegre tem segunda alta seguida, apura Dieese

Cesta básica de Porto Alegre tem segunda alta seguida, apura Dieese

Batata foi alimento que mais pesou no bolso dos consumidores em junho

Correio do Povo

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Pelo segundo mês consecutivo, a cesta básica de Porto Alegre sofreu elevação com alta de 1,85% em junho, passando de R$ 323,17 para R$ 329,16, segundo informou o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) nesta quinta-feira. A batata teve a aceleração mais expressiva com taxa de 11,44% e foi o alimento que mais pesou no bolso dos porto-alegrenses.

Com isso, a Capital segue no terceiro lugar entre as 18 capitais pesquisadas pelo Dieese. No ano, a cesta básica de Porto Alegre está 11,82% mais cara e em doze meses registra alta de 17,45%. Conforme os economistas, o salário mínimo deveria ser de R$ 2.860,21, ou seja, 4,22 vezes maior que R$ 678, valor em vigor.

Seis dos treze produtos que compõem o conjunto de gêneros alimentícios essenciais previstos registraram elevação no mês. Além da batata, o tomate subiu 7,56%. Em sentido inverso, outros seis itens tiveram redução, sendo os maiores recuos no óleo de soja (-4,89%) e na banana (-4,32%). O arroz foi o único item a não sofrer alteração de preço em junho.

De acordo com o Dieese, o valor atual da cesta básica representa 52,77% do salário mínimo líquido, contra 49,98% em junho de 2012. A variação no período do Real ficou em 393,86%, enquanto o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) no mesmo período variou 345,23% e o salário mínimo 946,46%.

No País, cesta básica sobe em oito capitais

No País no último mês, oito capitais tiveram altas nas cestas básicas. As maiores elevações foram apuradas em Aracaju (3,05%), e Brasília (2,87%). Porém, em dez capitais ocorreram retrações na cesta básica. As mais significativas foram apuradas no Rio de Janeiro (-3,55%), em Vitória (-3,14%), Manaus (-2,07%) e Belo Horizonte (-2,0%).

Apesar da queda de 0,46% no preço, São Paulo continua com o posto de cesta básica mais cara do Brasil, custando R$ 340,46. Na sequência aparece Porto Alegre (R$ 329,16), Manaus (R$ 316,29) e Vitória (R$ 315,63). Os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 248,07), Salvador (R$ 260,20) e Campo Grande (R$ 275,91).

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