Cesta básica em Porto Alegre recua, mas segue a mais cara do País

Cesta básica em Porto Alegre recua, mas segue a mais cara do País

Conjunto de bens alimentícios básicos na Capital custa R$ 426,74

Correio do Povo

Preço do feijão teve redução em Porto Alegre

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Apesar da queda de -3,92%, Porto Alegre segue com a cesta básica mais cara do Brasil. O conjunto de bens alimentícios básicos custa R$ 426,74 na Capital. Os números de dezembro foram divulgados nesta sexta-feira pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em segundo lugar ficou São Paulo (R$ 424,36). Rio de Janeiro (418,71) e Florianópolis (R$ 418,61) completam o G4 da cesta básica. Os menores valores médios foram anotados em Salvador (R$ 316,65), João Pessoa (329,52) e Natal (R$ 331,18).

Com base na cesta mais cara que foi, de novo, a de Porto Alegre, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o DIEESE estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário. Em dezembro de 2017, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.585,05.

Preços dos produtos têm queda

No acumulado de 2017, o preço médio do açúcar, feijão, arroz agulhinha, leite, carne bovina de primeira e batata apresentou queda na maior parte das cidades pesquisadas na comparação com 2016. Já a manteiga e o café em pó tiveram taxas positivas na maioria das capitais.

O preço do açúcar caiu em todas as capitais em 2017, com variações entre -40,71% (Goiânia) e -16,08% (Brasília). Ao longo do ano, o custo do produto no varejo mostrou tendência de queda, por conta da retração do preço internacional e da oferta de cana, suficiente para cobrir a procura.

O feijão também acumulou queda em todas as cidades. As diminuições no valor do feijão preto variaram entre -39,65% em Curitiba e -32,78% no Rio de Janeiro. As quedas foram ainda mais expressivas para o tipo carioquinha, com destaque para Salvador (-51,98%), Brasília (-51,64%) e Fortaleza (-51,14%).

O valor do quilo da carne bovina de primeira caiu em 19 capitais, com taxas que oscilaram entre -18,03% em Maceió, e -0,43% em Salvador. As altas foram verificadas em São Luís (0,68%) e São Paulo (3,46%).

No acumulado de 2017, o preço médio do açúcar, feijão, arroz agulhinha, do leite, da carne bovina de primeira e da batata, pesquisada na região Centro-Sul, apresentou queda na maior parte das cidades pesquisadas, na comparação com 2016. Já a manteiga e o café em pó tiveram taxas positivas na maioria das capitais.

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