Cesta básica está mais cara em Porto Alegre, diz Dieese
Valor passou de R$ 327,50, em setembro, para os atuais R$ 340,63
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No mês, o item com o maior aumento no preço foi o tomate, com 28,35%. Já o principal produto responsável pelo registro da alta do preço da cesta básica no ano é a carne, que consome boa parte do valor total e ficou 10,24% mais cara no ano. “A alta expressiva do valor da carne representa o principal motivo pelo qual a cesta básica está mais cara”, afirmou a economista.
Atualmente, Porto Alegre ocupa o terceiro lugar como a capital com o valor da cesta mais caro, com uma variação anual de 3,48%. Enquanto isso, Florianópolis tem a cesta básica mais cara, no valor de R$ 353,18, e Aracaju possui a mais barata, de R$ 232,82.
O valor da cesta representou 51,14% do salário mínimo líquido neste mês, e o trabalhador com este rendimento precisou cumprir uma jornada de 103 horas e 30 minutos para adquirir os alimentos básicos. “As variações deste mês tiveram um comportamento muito parecido com outubro do ano passado”, salientou Daniela.
Segundo o Dieese, com base no valor da cesta básica em Florianópolis, seria necessário um salário mínimo de R$ 2.967,07 para um trabalhador e sua família conseguirem suprir as despesas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência. “O valor representa 4,10 vezes o mínimo em vigor, de R$ 724,00”, destacou.