Cesta básica registra queda de 2,47% em janeiro em Porto Alegre
Banana, o arroz e o pão foram alimentos que tiveram maior alta no mês
publicidade
Em 12 meses, a cesta acumula alta de 3,79%. Nesse período, oito produtos estão mais caros. Os maiores aumentos foram verificados na farinha de trigo (32,56%), na banana (24,89%), no feijão (21,18%) e no pão (16,64%). Em sentido inverso, cinco itens ficaram mais baratos, sendo os maiores recuos verificados no tomate (-26,74%) e no óleo de soja (-21,69%).
Em janeiro deste ano, o valor da cesta básica representou 48,20% do salário mínimo líquido, contra 52,77% em dezembro de 2013 e 49,59% em janeiro de 2013. O trabalhador com rendimento de um salário mínimo necessitou, em janeiro, cumprir uma jornada de 97h33min para adquirir os alimentos básicos. A variação da cesta básica no período do Plano Real ficou em 381,70%, enquanto o INPC no mesmo período variou 359,82 % e o salário mínimo 1.017,46% (variação nominal). M
Metade das 18 capitais onde o Dieese realiza, mensalmente, a pesquisa nacional da cesta básica apresentou alta no preço do conjunto de gêneros essenciais, enquanto outras nove cidades registraram queda. As maiores elevações foram apuradas em Brasília (5,49%), Manaus (5,04%) e Recife (2,21%). As retrações mais expressivas ocorreram em Campo Grande (-4,19%), Porto Alegre (-2,47%) e Curitiba (-2,41%).
Segundo Daniela, o salário mínimo necessário para suprir as despesas de uma família com quatro pessoas, com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, em janeiro de 2014 deveria equivaler a R$ 2.748,22, três vezes maior do que o mínimo de R$ 724, que entrou em vigor em 1º de janeiro deste ano.
Em dezembro de 2013, o salário mínimo necessário era maior, equivalendo a R$ 2.765,44, ou 4,08 vezes o piso então vigente, de R$ 678. Em janeiro de 2013, o valor necessário para atender às despesas de uma família chegava a R$ 2.674,88, ou seja, 3,95 vezes o salário mínimo então em vigor de R$ 678,00.