China cancela visitas aos EUA marcadas para os próximos dias

China cancela visitas aos EUA marcadas para os próximos dias

Decisão reduz as chances de resolução da batalha comercial travada pelas dois países

AE

Chineses, no entanto, estão dispostos a entrar em novas negociações com os EUA no próximo mês

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A China cancelou negociações comerciais com os Estados Unidos que estavam programadas para os próximos dias, de acordo com pessoas ligadas ao assunto. A decisão reduz as perspectivas de resolução da batalha comercial entre as duas maiores economias do mundo e foi tomada após a última escalada de tensões. Originalmente, o vice-ministro de Comércio, Wang Shouwen, que liderou a equipe de negociação chinesa na última rodada, iria novamente aos EUA e, em seguida, o vice-premiê, Liu He, visitaria Washington entre 27 e 28 de setembro. Ambas as viagens foram canceladas.

Na última segunda-feira, o presidente Donald Trump anunciou a imposição de novas tarifas sobre US$ 200 bilhões em importações chinesas, provocando retaliação de Pequim, que decidiu taxar US$ 60 bilhões em produtos americanos. Trump, então, optou por pressionar ainda mais a China ao colocar tarifas sobre outros US$ 257 bilhões.

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Os chineses afirmaram que não vão ceder à pressão. Ao se recusar a participar das negociações, segundo as fontes, Pequim está cumprindo sua promessa de evitar fazer negócio sob ameaça. Ainda assim, Pequim deixa aberta a possibilidade de entrar em novas negociações com Washington no mês que vem. "Nada que os EUA fizeram deram qualquer impressão de sinceridade e boa vontade", disse o porta-voz do Ministério do Exterior da China, Geng Shuang ontem. "Esperamos que o lado americano tome medidas para corrigir seus erros".

As tarifas, que entram em vigor na última segunda-feira, colocam a China e os EUA mais perto de uma guerra comercial.

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