Comércio ilegal movimenta R$ 76 bilhões no RS

Comércio ilegal movimenta R$ 76 bilhões no RS

Economia subterrânea no Estado corresponde a 6% do total no Brasil

Correio do Povo

Este desempenho reflete o período que vai de junho de 2017 a junho de 2018

publicidade

De um total de R$ 1,17 trilhão que a economia subterrânea movimenta no Brasil, 6% dizem respeito ao Rio Grande do Sul. O percentual é equivalente a R$ 76,48 bilhões. Este desempenho reflete o período que vai de junho de 2017 a junho de 2018. No mesmo intervalo, porém, no ano anterior (2016 a 2017), esta soma era menor tanto no Brasil, com R$ 983 bilhões, quanto no Estado com R$ 52,7 bilhões. O aumento preocupa a Comissão de Combate à Ilegalidade da Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do Rio Grande do Sul (Fecomércio-RS), coordenada pelo presidente do Sindilojas Regional Bento, Daniel Amadio. Ele pretende seguir motivando as lideranças locais a buscar mais arrecadação para seus orçamentos e, com isso, combater a informalidade.

“Não temos poder de ação. Nos resta motivar os poderes e focar esforços para cada vez mais conscientizar os setores público e privado sobre os riscos que o comércio ilegal acarreta para toda a sociedade”, lamenta Amadio, que liderou encontro da comissão na sede da Federação no último dia 9 deste mês. Ele aproveitou o momento para lembrar do projeto de lei estadual que foi aprovado a partir de um trabalho da Federação e que inibe, no Rio Grande do Sul, as feiras itinerantes que atuam ilegalmente, vendendo produtos sem nota fiscal e, muitas vezes, pirateados ou contrabandeados. O projeto aguarda a sanção do governador Eduardo Leite.

Outra prática positiva apresentada foi a campanha do Sindióptica-RS, realizada no Litoral. A mensagem “Tá todo mundo cuidando dos olhos” está sendo divulgada com ações de saúde pública junto aos consumidores, alertando sobre óculos solares falsificados, que não protegem e causam danos irreversíveis à visão. Os números do comércio clandestino foram apurados pelo Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO) e pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/fGV).

Costura sob medida realiza sonhos

Estilista Cleide Souza produz o vestido ideal para noivas, formandas e debutantes

Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895