Com queda nas vendas, pequenas lojas de revendas de veículos encaram crise em Porto Alegre

Com queda nas vendas, pequenas lojas de revendas de veículos encaram crise em Porto Alegre

Comércio de carros teve redução de aproximadamente 50% a partir do final do mês de março

Cláudio Isaías

Comércio de carros teve queda de aproximadamente 50% a partir do final do mês de março

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As pequenas revendas de veículos seminovos e usados de Porto Alegre ainda sofrem os impactos da crise decorrente da pandemia do coronavírus. As vendas de carros tiveram queda de aproximadamente 50% a partir do final do mês de março, período em que os estabelecimentos comerciais foram fechados por conta do distanciamento social.

Os decretos que determinaram o fechamento de lojas, o cancelamento de feirões (para evitar aglomerações) e a recessão na economia por conta da Covid-19 são algumas razões apontadas pelas revendas para a queda acentuada da comercialização.

Gerson Hubermann, proprietário da Kayron Multimarcas, na avenida Assis Brasil, zona Norte da Capital, afirmou que antes da crise comercializava, em média, 25 carros por mês. "A pandemia foi um balde de água fria porque houve uma queda de 50% nos negócios", ressaltou.

Segundo Hubermann, hoje se conseguir vender 10 veículos é preciso festejar muito. O pior momento para o setor, de acordo com ele, foi o período em que as revendas ficaram fechadas, entre os dias 7 de julho e 7 de agosto. "Voltamos a atender o público de segunda a sexta-feira das 10h às 17h. No entanto, precisamos do sábado, porque é o melhor dia de vendas das lojas", acrescentou.

Já Rudinei Silva da Silva, proprietário da Toronto Motors, também na avenida Assis Brasil, explicou que antes da Covid-19 a comercialização de automóveis seminovos e usados chegava a 15 veículos por mês. "Nossa esperança é que, com a abertura do comércio não essencial, o movimento comece a melhorar", ressaltou. Silva acredita que a retomada dos negócios deverá acontecer somente em meados de 2021. "Sofremos a partir de março, assim como o comércio em geral, com a redução nas vendas causada pelo afastamento social”, ressaltou.

Levantamento da Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores apontou que os decretos estaduais e municipais sobre o distanciamento social que determinaram o fechamento de lojas, a parada dos órgãos públicos, como o Detran-RS, e o cancelamento de feirões prejudicaram os negócios.

Segundo a entidade, a comercialização de carros estava se mantendo positiva até a primeira semana de março. No entanto, na medida em que o distanciamento social foi sendo ampliado, com o fechamento do comércio, determinada pelos governos estaduais e municipais, as vendas despencaram


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