Começa o 28º Fórum da Liberdade
Mais de 1,5 mil pessoas compareceram na abertura do evento
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O primeiro painel “Educação e Meritocracia” começou às 17h. Os pronunciamentos de descontentamento começaram a partir da fala do presidente do IEE, Frederico Hilzendeger. Ele expressou sua solidariedade ao povo da Venezuela, “que vive num regime de servidão”, e atacou o silêncio do governo brasileiro diante da falta de liberdade no país vizinho.
Homenageado com o Prêmio Libertas, o presidente da Celulose Riograndense, Walter Lídio Nunes, lamentou a “burocracia imobilizante” da máquina pública por “conter a corrupção endêmica”. A governança país, disse, está mais empenhada na sua continuidade e não em desenvolver e modernizar o Brasil. Também afirmou não ver justificativa para uma estatal produzir e distribuir petróleo e derivados, o que pode ser feito com competência pelo setor privado.
O prêmio Libertas é dado aos empreendedores que se destacam por ações de valorização da economia de mercado e respeito ao estado democrático de direito. O governador José Ivo Sartori foi aplaudido ao afirmar que “quando falta a liberdade de imprensa já estão suprimidas todas as outras liberdades”. Recebeu novos aplausos por outra afirmação: “Se o Fórum tivesse sido ouvido em todas as suas edições talvez não estivéssemos chegado a esse ponto”, frisou numa referência à crise das finanças públicas.
Às 19h30min começou o segundo painel “Caminhos para o Brasil”. Nesta terça se encerra o 28º Forum com mais cinco painéis e duas palestras especiais. Às 15h30min fala o ex-governador da Califórnia, David Beasley, e às 17h30min a cientista política, da Guatemala, Gloria Alvarez. Às 9h de hoje se inicia o terceiro painel “Livre Mercado”, com os palestrantes Rodrigo Constantino (Instituto Liberal), Donald Bordeaux (George University), e Diogo Costa (mestre em Ciência Política).