Conselho de Contabilidade do RS promove debate sobre novos procedimentos de fiscalização

Conselho de Contabilidade do RS promove debate sobre novos procedimentos de fiscalização

Videoconferência reuniu dirigentes do conselho e delegados de 15 municípios

Felipe Samuel

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O Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul (CRCRS) promoveu nesta sexta-feira debate sobre os novos procedimentos de fiscalização da entidade e a autorregularização dos profissionais de contabilidade. A videoconferência reuniu dirigentes do conselho e delegados de 15 municípios, que abordaram, entre outros assuntos, a importância de o profissional contábil estar devidamente registrado na entidade e da necessidade de realização de exame de suficiência.

O vice-presidente de Fiscalização do CRCRS, Paulo Gilberto Comazzetto, explicou as ações de fiscalização promovidas pela entidade no Estado no último ano e destacou os convênios firmados com as Receitas Federal e Estadual. Conforme Comazzetto, por meio de campanhas e de ações nos municípios, o conselho reforça a importância de os profissionais contábeis estarem habilitados e regularizados junto à entidade para exercer a profissão e evitar problemas. "A fiscalização visa valorizar a imagem da profissão, proteger os usuários da contabilidade e, principalmente, a sociedade", afirma.

Entre as formas de fiscalização da entidade, Comazzetto explicou que podem ser realizadas via eletrônica, in loco (com visita), por convênios, denúncias, representações e redes sociai. Segundo o dirigente, existem dois tipos de fiscalização, a preventiva (educação continuada) e a operacional. Ele salienta que o CRCRS está atuando para impedir a atuação de profissionais que trabalham sem exame de suficiência. Sobre a importância da realização da prova, Comazzetto afirmou que mais de 3,4 mil profissionais foram aprovados no exame. "Mandamos 3.499 e-mails aos aprovados no exame de suficiência", assinalou.

Em mensagem gravada, a presidente do CRCRS, Ana Tércia Lopes Rodrigues, destacou a atuação do conselho para registrar, capacitar, fiscalizar e julgar os profissionais. Segundo Ana Tércia, em média 364 processos são julgados por ano pela entidade, que representa 37.844 profissionais. "Ter o número de registro significa ter um conselho que nos dá suporte", frisou. A vice-presidente Técnica do CRCRS, Nádia Emer Grasselli, reforçou que os delegados de cada região devem interagir com seus contadores e salientar a importância dos treinamentos oferecidos pelo CRCRS. "Tem que ser o ano todo fazendo treinamento habilitado pelo CRCRS. Os treinamentos não habilitados no CRCRS não contam pontos", garantiu.

O debate reuniu 15 municípios de diversas regiões: São Borja, Erechim, Passo Fundo, Frederico Westphalen, Palmeira das Missões, Rio Grande, Rosário do Sul, Jaguarão, Alegrete, Bagé, Uruguaiana, Nova Prata, Guaporé, Farroupilha e Veranópolis.


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