Cresce participação feminina no mercado de trabalho na região Metropolitana
Em agosto, pela primeira vez desemprego foi o mesmo para homens e mulheres: 9,7%
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Conforme Patrícia Klaser, em setembro de 2015, a taxa de desemprego dos homens superou as das mulheres, sendo que a taxa masculina mais que dobrou no último ano, ao passar de 5,1% em setembro de 2014 para 10,3% em setembro deste ano (uma elevação de 102%), enquanto as feminina subiu de 7% para 9,9% (aumento de 41,4%) no mesmo período.
Segundo Patrícia Klaser, uma possível explicação para o comportamento desfavorável do mercado de trabalho atingir com maior intensidade os homens pode estar relacionada ao desempenho setorial da atividade econômica. A indústria da transformação, considerada reduto masculino, perdeu 34 mil posto de trabalho, enquanto o setor de comércio e reparação de veículos e motocicletas, com grande presença feminina, perdeu 16 mil postos de trabalho. A Carta de Conjuntura conta ainda com o artigo “O embargo agrícola russo e seus efeitos nas exportações gaúchas”, dos economistas Bruno Jubran e Sérgio Leusin Júnior.