Desemprego cai a 11,2%, mas ainda atinge 12 milhões no Brasil, diz IBGE

Desemprego cai a 11,2%, mas ainda atinge 12 milhões no Brasil, diz IBGE

Taxa de desocupação no trimestre finalizado em janeiro é a menor para o período desde 2016

R7

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A taxa de desemprego no Brasil recuou para 11,2% no trimestre encerrado em janeiro. O percentual indica que 12 milhões de pessoas estão em busca por uma colocação profissional, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE).

O resultado apresentado pela Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) é 0,9 ponto percentual menor do que o apurado no trimestre anterior, encerrado em outubro. Ao final de 2021, a taxa de desocupação entre os trabalhadores era de 11,1%, percentual também equivalente a 12 milhões pessoas.

A queda da população desocupada no período compreendido entre novembro e janeiro equivale a uma redução de 858 mil pessoas (-6,6%) no número de desempregados em relação aos três meses encerrados em outubro. 

O estudo aponta ainda para o crescimento de 1,6% no volume de profissionais inseridos no mercado de trabalho no Brasil, A soma faz com que o Brasil tenha, aproximadamente, 95,4 milhões de pessoas ocupadas.

Para a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy, o setor de comércio influenciou positivamente o resultado. “A população ocupada no comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas já supera a registrada no período pré-pandemia”, afirma ela.

Emprego formal

O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado foi de 34,6 milhões de pessoas no trimestre encerrado em janeiro. A alta, de 2% contra o período anterior, representa mais 681 mil pessoas com empregos formais.

Diante do resultado, Adriana avalia que janeiro manteve a tendência de retomada dos empregos celetistas dos últimos meses. “O resultado neste índice é relevante e demonstra a repetição do movimento de expansão verificado no segundo semestre do ano passado”, afirma a pesquisadora.

Ela recorda que, no trimestre encerrado em outubro, a alta do número de trabalhadores com carteira assinada foi de 4,1%, enquanto a taxa de julho mostrou alta de 3,1%. Entre as atividades, destacou-se o crescimento da carteira de trabalho no trimestre atual no comercio e na indústria.


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