Desemprego cai a 9,1% e atinge 9,9 milhões de brasileiros em julho, afirma IBGE

Desemprego cai a 9,1% e atinge 9,9 milhões de brasileiros em julho, afirma IBGE

Contingente de pessoas ocupadas alcança número recorde desde a série iniciada em 2012

Correio do Povo

Desemprego recua no Brasil

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A taxa de desemprego no Brasil manteve a trajetória dos últimos meses e recuou a 9,1% no trimestre móvel de abril a julho, de acordo com pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira. O índice recuou 1,4% na comparação com o intervalo de fevereiro a abril e 4,6% ante mesmo período de 2021. 

De acordo com a Pnad Contínua, a população desocupada (9,9 milhões de pessoas) caiu ao menor nível desde o trimestre encerrado em janeiro de 2016, recuando 12,9% (menos 1,5 milhão de pessoas) no trimestre e 31,4% (menos 4,5 milhões) no ano. 

O contingente de pessoas ocupadas (98,7 milhões) foi recorde da série iniciada em 2012, com alta de 2,2% (mais 2,2 milhões) ante o trimestre anterior e de 8,8% (mais 8 milhões) na comparação com o mesmo período de 2021. O nível de ocupação foi estimado em 57%, subindo 1,1% no trimestre (no anterior, foi de 55,8%) e 4,1% no ano (de 52,8%).

Modalidades de trabalho 

O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) foi de 35,8 milhões, subindo 1,6% (555 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e 10,0% (mais 3,3 milhões de pessoas) na comparação anual.

O número de empregados sem carteira assinada no setor privado (13,1 milhões de pessoas) foi o maior da série histórica, iniciada em 2012, crescendo 4,8% no trimestre (mais 601 mil pessoas) e 19,8% (2,2 milhões de pessoas) no ano.

O número de trabalhadores por conta própria foi de 25,9 milhões de pessoas. Ante o trimestre anterior, houve crescimento de 1,3% (326 mil pessoas), enquanto, na comparação com o mesmo período do ano passado, o avanço foi de 3,5% (mais 872 mil pessoas). A taxa de informalidade no trimestre é de 39,8% da população ocupada, contra 40,1% no trimestre anterior e 40,2% no mesmo trimestre de 2021. O número de trabalhadores informais chegou a 39,3 milhões.

O rendimento real habitual (R$ 2.693) cresceu 2,9% em relação ao trimestre anterior e caiu 2,9% no ano. A massa de rendimento real habitual (R$ 260,7 bilhões) cresceu 5,3% frente ao trimestre anterior e 6,1% na comparação anual.

Atividades

Frente ao trimestre móvel anterior, houve aumento nos seguintes grupamentos de atividades: Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (3,7%, ou mais 692 mil pessoas) e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (3,9%, ou mais 648 mil pessoas). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.

Ante o trimestre encerrado em julho de 2021, houve alta em: Indústria Geral (8,2%, ou mais 966 mil pessoas), Construção (7,4%, ou mais 516 mil pessoas), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (13,2%, ou mais 2,2 milhões de pessoas), Transporte, armazenagem e correio (9,1%, ou mais 430 mil pessoas), Alojamento e alimentação (19,7%, ou mais 894 mil pessoas), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (3,8%, ou mais 426 mil pessoas), Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (6,9%, ou mais 1,1 milhão de pessoas), Outros serviços (21,3%, ou mais 913 mil pessoas) e Serviços domésticos (13,8%, ou mais 711 mil pessoas). Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura foi o único grupamento que não apresentou variação significativa.


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