Mercado está na espectativa da divulgação dos dados do Fed, nesta quarta-feira
Divisa caiu para próximo de R$ 5,50
Câmbio local refletiu o aumento da aversão ao risco no exterior e o tombo do petróleo
Operadores ressaltam que taxa de câmbio acima de R$ 5,60 revela ausência de liquidez e uma postura cautelosa dos investidores estrangeiros
Pesou também contra o real a perspectiva de uma alta mais moderada da taxa Selic do que a esperada por boa parte de investidores e economistas
Após dois dias com desempenho superior ao dos pares, o real apresentou hoje as piores perdas em relação dólar entre as divisas emergentes
Cenário de enfraquecimento da moeda americana no exterior também influenciou a cotação
Dia foi marcado por ajustes e realização de lucros, além de recomposição parcial de posições defensivas em meio ao aumento dos ruídos políticos internos
Do nível de R$ 5,7414 no fechamento do último dia 5 para cá, o dólar já caiu 5,08%
Divisa abriu em queda firme e chegou a romper o piso de R$ 5,48 ao fim da primeira hora de negócios, quando registrou mínima a R$ 5,4729
Para este ano, tendência é que taxa básica de juros fique em 10,5%
Moeda se beneficiou do ambiente de acomodação após a apreensão com uma recessão nos Estados Unidos ter gerado uma acentuada onda de vendas nas sessões anteriores
O real apresentou o melhor desempenho entre seus principais pares, em especial na comparação com o peso mexicano e o rand sul-africano
Taxa atualmente está em 10,5%
O real apresentou as piores perdas entre as principais moedas, seguido por um de seus pares, o peso chileno
Apesar da cautela com o quadro fiscal doméstico ainda permear os negócios, o real sofreu hoje com o ambiente adverso para ativos emergentes
Moedas de países emergentes sofreram com queda de minério de ferro e petróleo, em meio a temores de perda de fôlego da economia chinesa
Apesar da inflação no atacado nos EUA acima do esperado, cresce a expectativa de corte de juros pelo Federal Reserve a partir de setembro
Taxa Selic, em 10,5% ao ano, pode ser mantida
Leitura do PIB dos EUA no primeiro trimestre mostrou alta de 1,6% na inflação, o que provocou nova rodada de depreciação de divisas latino-americanas