Desemprego cresce pelo sétimo mês seguido na região Metropolitana de Porto Alegre
Taxa de desocupação passou para 10,1% em setembro, aponta FEE
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Segundo a FEE, com referência aos principais setores de atividade econômica analisados, ficou constatada diminuição do nível ocupacional nos serviços (menos 13 mil, ou -1,3%), na construção (menos 7 mil, ou -5,7%) e no comércio. Além de setores como a reparação de veículos automotores e motocicletas (menos 2 mil, ou -0,6%). Já na indústria de transformação, o contingente de ocupados permaneceu estável.
Já segundo a posição na ocupação, houve redução no emprego assalariado (menos 9 mil, ou -0,7%), determinada pela retração, tanto no setor privado (menos 7 mil trabalhadores, ou -0,7%) como no setor público (menos 2 mil, ou -1%). No âmbito do setor privado, houve diminuição (menos 7 mil postos, ou -7,3%) entre os assalariados sem carteira assinada e estabilidade entre os com carteira assinada.
Quanto às outras formas de inserção analisadas pela FEE, ocorreu diminuição do nível ocupacional entre os autônomos (menos 18 mil, ou -7,7%) e entre os empregados domésticos (menos 3 mil, ou -3,2%).
Rendimento
Entre julho e agosto, o rendimento médio real dos principais grupos ocupacionais apresentou desempenho desfavorável: o total dos ocupados registrou ligeira variação negativa de 0,3%; o dos assalariados, redução de 0,8%; e o dos trabalhadores autônomos, diminuição de 7,3%. Em termos monetários, esses rendimentos passaram a corresponder a R$ 1.853, R$ 1.813 e R$ 1.567 respectivamente.
De acordo com a FEE, em agosto, a massa de rendimentos reais reduziu-se em 0,8% para os ocupados e em 1,1% para os assalariados, em ambos os casos, em decorrência de decréscimo do nível de ocupação e do rendimento médio real.