Desemprego na região Metropolitana fica estável com 6,1% em abril

Desemprego na região Metropolitana fica estável com 6,1% em abril

Porto Alegre ainda é capital com menor desocupação do País, indica Dieese

Karina Reif / Correio do Povo

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A taxa de desemprego na região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA) foi de 6,1% em abril, conforme Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) divulgada nesta quarta feira pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O índice manteve-se praticamente estável, já que aumentou apenas 0,1 ponto percentual em relação ao mês anterior. Segundo uma das supervisoras da pesquisa, Jaqueline Cristiane dos Santos, o número de desempregados em abril chegou a 114 mil, um acréscimo de 2 mil pessoas na comparação com março. O resultado foi uma decorrência do ingresso do mesmo número de indivíduos no mercado e à estabilidade do nível ocupacional. O índice de participação foi mantido em 55,3%.

Porto Alegre segue sendo a capital com menor índice de desemprego do País, seguida por Fortaleza (7,6%), Belo Horizonte (8,7%), São Paulo (11,6%), Recife (13,3%) e Salvador (17,7%). A desocupação nas seis regiões pesquisadas também manteve-se estável ao passar de 11% para os atuais 11,1%. O total de  desempregados foi estimado em 2,32 milhões pessoas, 30 mil a mais do que no mês anterior. 

O estudo apontou que o nível ocupacional na RMPA ficou estável e foi estimado em 1,7 milhão de pessoas. O crescimento do nível ocorreu principalmente nos setores de comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas, que agregaram mais 11 mil ocupados. A indústria de transformação contratou mais 6 mil. Por outro lado, serviços apresentou
uma queda de 1,3% (13 mil). Já a construção reduziu o nível em -4,6% (6 mil).

A taxa de desemprego aberto variou de 8,8% para 9% e a de desemprego oculto de 2,2% para 2,1%. A taxa de participação permaneceu estável em 59,8%. Segundo os setores de atividade econômica analisados no conjunto das regiões, o nível ocupacional  elevou-se na Indústria de Transformação (criação de 39 mil postos de trabalho, ou 1,4%) e nos  Serviços (77 mil, ou 0,7%) e reduziu-se no Comércio e Reparação de Veículos Automotores e  Motocicletas (eliminação de 91 mil postos de trabalho, ou -2,5%) e na Construção (-26 mil, ou  -1,7%)

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