Desemprego na região Metropolitana sobe para 6,5% em outubro, aponta FEE
Número total chegou a 120 mil, um acréscimo de 10 mil pessoas em relação a setembro
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A taxa de participação no período passou de 54,1% para 54,4%. Os dados indicaram que a construção foi o setor da atividade econômica que mais teve crescimento do nível ocupacional: mais 9 mil ocupados (7,9%). O comércio e a reparação de veículos automotores e motocicletas registraram mais 10 mil ocupados (2,9%). Em contrapartida, houve redução na indústria de transformação: menos 18 mil ocupados (-5,9%).
Dulce explicou que a tendência é de que o comércio e os serviços absorvam mais mão de obra até o final do ano, como acontece normalmente na época de festas e também de pagamento do 13º salário. “Esses setores são as promessas, porque a indústria já fechou a produção”, disse. Mesmo assim, o patamar não deve ser tão alto como o de outros anos. “O comércio está contratando menos, mas ainda não temos como saber o impacto”, ressaltou.
A boa notícia que ocorreu elevação na contratação com carteira assinada. Foram 8 mil empregos a mais, o equivalente a 0,9%. Em setembro, o rendimento médio real do total de ocupados apresentou redução de 1%, dos assalariados, 0,8%, e dos autônomos, 3%. Em termos monetários, os valores passaram a corresponder: R$ 1.821, R$ 1.777 e R$ 1.739, respectivamente.
No comparativo de 12 meses, a taxa de desemprego total na região Metropolitana de Porto Alegre subiu de 6,1% (outubro de 2013) para 6,5% (outubro de 2014). O número de desempregados foi acrescido de 5 mil pessoas. Dulce destacou que o motivo foi a retração da ocupação (-40 mil), que foi superior ao volume de pessoas que saíram da População Economicamente Ativa (PEA), cerca de menos 35 mil. ?