Desemprego segue estável na Região Metropolitana de Porto Alegre

A taxa de desemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre ficou em 6% em setembro. A pesquisa foi divulgada nesta quarta-feira pela Fundação de Economia e Estatística (FEE), Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE/RS).

O índice é estável, se comparado com o registrado em agosto: 5,9%. No mês passado, 110 mil pessoas estavam desempregadas, um aumento de 2 mil indivíduos em relação ao período anterior. Cerca de 7 mil entraram para o mercado de trabalho, mas o nível ocupacional aumentou somente em 5 mil pessoas.

“As vagas criadas não foram suficientes”, observou a economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Virgínia Donoso. O número total de desempregados chegou a 110 mil. Mesmo assim, o índice registrado em setembro foi o menor das sete regiões pesquisadas.

A indústria e o comércio foram responsáveis pela criação de 21 mil novas vagas, enquanto serviços e construção fecharam 13 mil e 2 mil postos respectivamente. A tendência, conforme uma das supervisoras da Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre, Dulce Helena Vergara, é que o final do ano proporcione mais vagas de emprego, em função do aquecimento das vendas de final de ano e do pagamento do 13º salário, que também movimenta a economia.

Houve uma relativa estabilidade do emprego assalariado, com o incremento de 1 mil postos (0,1%. No setor privado, a variação de pessoas com carteira assinada foi de 0,8%, chegando a 7 mil empregos. Ao mesmo tempo, houve redução de 3 mil sem carteira assinada. O setor público também registrou queda de 3 mil pessoas. Já o nível ocupacional dos autônomos foi de 8 mil indivíduos a mais.

O rendimento médio real do total de ocupados, em agosto, apresentou pequena variação positiva: 0,5%, mesma registrada para os assalariados. Já os trabalhadores autônomos tiveram aumento de 2,1%. Em termos monetários, os rendimentos passaram a corresponder a R$ 1.832, R$ 1.785, R$ 1.682, respectivamente.

Na comparação entre setembro do ano passado e setembro deste ano, a taxa de desemprego variou de 6,2% para os atuais 6%. Nos últimos 12 meses, houve decréscimo de 2,4% no nível ocupacional.