Determinação de Lula é que se dê início à reforma tributária, afirma Haddad

Determinação de Lula é que se dê início à reforma tributária, afirma Haddad

Ex-ministro da Educação participou do Almoço Anual de Dirigentes de Bancos da Febraban, representando o presidente Lula

AE

Haddad participou do Programa Esfera Pública, da Rádio Guaíba

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O ex-ministro da Educação Fernando Haddad (PT) disse nesta sexta-feira que a determinação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é que se dê início à reforma tributária como forma para melhorar a qualidade da receita em 2023. Ele participou no período da tarde desta sexta do Almoço Anual de Dirigentes de Bancos da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), representando o presidente Lula.

"A determinação clara do presidente Lula é que nós possamos dar logo no início do próximo governo prioridade total à reforma tributária", disse Haddad. De acordo com ele, Lula vem tentando realizar a reforma há duas décadas, mas que não houve êxito.

"Me parece que o presidente Lula vai dar prioridade à aprovação da reforma tributária de Appy", declarou, em referência a proposta elaborada pelo economista Bernard Appy. "Na sequência, Lula pretende encaminhar proposta para reformular impostos sobre bens e patrimônio", emendou. Na visão de Haddad, é o "verdadeiro caos" o que acontece no País.

Segundo o ex-ministro, é consenso entre economistas que a qualidade da despesa pública piorou. "Hoje temos orçamento com dificuldade de atingir qualquer objetivo programado", afirmou.

Haddad é um dos nomes cotados para chefiar o Ministério da Fazenda durante o próximo governo de Lula. Como apurou o Broadcast Político (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), a participação do ex-prefeito de São Paulo no tradicional evento da Febraban pode servir como uma espécie de "teste" do nome do ex-ministro para a pasta.

No entanto, no início de sua apresentação, Haddad fez questão de deixar claro que sua presença no evento é em nome de Lula, que se recupera de uma cirurgia.

O ex-prefeito de São Paulo disse que foi convidado, na terça-feira, 22, para o evento desta sexta, mas não aceitou. No entanto, na quinta, ele foi convidado para representar o presidente eleito. "Vou falar em nome do presidente Lula, não em meu nome", destacou. Haddad ouviu atentamente as apresentações anteriores do presidente da Febraban, Isaac Sidney, e do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Na quinta-feira, o Broadcast apurou que é crescente a chance de uma dobradinha entre Haddad e Pérsio Arida, membro da equipe de transição. Neste arranjo, o economista ocuparia a secretaria-executiva da pasta ou o Ministério do Planejamento. A notícia foi recebida pelo mercado como um sinal positivo, por afastar a chance de uma equipe econômica majoritariamente heterodoxa.


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