Donos de lojas em frente à fábrica de Parobé podem encerrar atividades
Segundo comerciantes, 90% do lucro dos estabelecimentos vinham da Azaleia<br /><br /><br /><br />
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• Três pessoas de uma mesma família são demitidas da Azaleia
• Para presidente da Vulcabras, demissões podem prosseguir
Elio Kohlrausch, de 57 anos, abriu a lancheria Sabor & Cia há dez anos. Ele paga um aluguel de R$ 570 e acredita que a tendência é fechar o estabelecimento comercial. “Ainda estou assimilando o golpe. Eles (os funcionários) não tinham vínculo de clientes, mas de amigos." Sua perna esquerda foi amputada após um acidente e, segundo Kohlrausch, “a Azaleia acaba de tirar a direita”.
Para Jaque Martins, de 37 anos, dona de uma loja de roupas há seis anos, a notícia da demissão em massa foi uma surpresa. “Caiu como uma bomba, ninguém esperava por isso”, relatou. “Meu barco afundou junto com o deles.” Jaque paga um aluguel de R$ 500 e trabalhou na fábrica por mais de oito anos, como costureira. Pela manhã, ela chorava com funcionários demitidos que foram se despedir.