Durante o Tá na Mesa, empresas reafirmam seu compromisso com o Estado
Grupo Lebes, em Guaíba, tem previsão de investimento de R$ 500 milhões. O investimento da multinacional CMPC chega a R$ 24 bilhões, em Barra do Ribeiro

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Neste momento crucial de reconstrução do Rio Grande do Sul, a confiança e o investimento de grandes empresas são fundamentais. No encontro do Tá na Mesa desta quarta-feira, o presidente do Grupo Lebes, Otelmo Drebes, e o diretor-geral da CMPC, Antonio Lacerda, reafirmaram seus compromissos de investimento no Estado.
O presidente em exercício da Federasul, Rafael Goelzer, destacou que o crescimento do RS tem sido impulsionado pelo empreendedorismo e que a recuperação do Estado dependerá do esforço privado, da resiliência dos empreendedores e, sobretudo, da credibilidade. Goelzer expressou sua gratidão pela confiança das empresas, enfatizando que "as empresas não são ilhas desconectadas da sociedade; são catalisadoras do desenvolvimento".
Drebes informou que o investimento em um centro logístico próprio, projetado desde 2019, resultou na inauguração da primeira fase do Ecossistema Logístico do Grupo Lebes (Ellosul) em Guaíba, na Região Metropolitana, em 11 de julho. Esse centro contará com sete pavilhões e representa um investimento de R$ 500 milhões, com a previsão de gerar até 3 mil empregos diretos.
Durante a recente enchente, cerca de 900 funcionários foram afetados, mas, na retomada, foram abertas três novas lojas em Palmeiras das Missões, Formigueiro e Três de Maio, além da transferência do Centro de Distribuição de Gravataí para Guaíba, movimentando mais de 500 carretas de mercadorias.
Lacerda reafirmou o compromisso da CMPC com o projeto de R$ 24 bilhões, o maior investimento privado de uma empresa chilena fora do seu país. A fábrica de celulose de Guaíba, já a maior do grupo no mundo, terá sua capacidade de produção dobrada com a expansão, com previsão de início das operações em 2029. A empresa, que já está presente em 75 municípios do estado, gera 6,6 mil empregos diretos e fixos.
O diretor-geral destacou a infraestrutura como fundamental nesse momento de reconstrução e revelou que o 20% da madeira chega na fábrica pelo Porto de Pelotas. E que 100% da madeira que é exportada, por via fluvial, chega até o Porto de Rio Grande. Lacerda disse que cerca de 700 metros do rio em Pelotas será dragado pela empresa. E observou que a duplicação da BR 290 é um dos pontos principais.