Economia gaúcha tem crescimento médio de 2,3% em 10 anos, aponta FEE

Economia gaúcha tem crescimento médio de 2,3% em 10 anos, aponta FEE

Agropecuária e indústria registraram a maior e a menor taxa respectivamente

Correio do Povo

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A economia gaúcha apresentou uma taxa de crescimento média de 2,3% no período entre 1999 e 2009, segundo carta de conjuntura divulgada nesta terça-feira pela Fundação de Economia e Estatística (FEE). A agropecuária foi o setor produtivo que mais cresceu nessa década com índice de 5,8%, já a indústria obteve o menor percentual – 1,2%, enquanto o ramo de serviços teve alta de 2,5%.

A análise dos dados referentes às participações do Produto Interno Bruto (PIB) das sete mesorregiões gaúchas mostrou que não houve mudanças estruturais na economia. A ordem de participação das regiões – da maior para a menor – é Metropolitana de Porto Alegre, Noroeste, Nordeste, Centro-Oriental, Sudoeste, Sudeste e, por último, Centro- -Ocidental.

As maiores mudanças conjunturais ocorrem principalmente no setor agropecuário que, geralmente, sofre mais oscilações nas taxas de crescimento. O ramo de serviços é o mais estável e o mais representativo do Estado. Portanto, municípios e regiões que dependem em maior grau do setor primário acabam por ter as taxas de crescimento do PIB mais voláteis, a exemplo do Noroeste.

No que se refere à participação dos 20 maiores municípios no PIB do Estado, também não se verificaram mudanças significativas. Em 1999, 11 desses pertenciam à mesorregião Metropolitana de Porto Alegre e concentravam 39,62% do PIB gaúcho, passando para 38,43% em 2009. As mesorregiões Nordeste, Sudeste e Noroeste possuíam, cada uma, dois municípios entre os 20 de maior PIB. A participação dos dois municípios do Nordeste passou de 6,41% em 1999 para 7,09% em 2009; do Sudeste, de 4,43% para 4,44%; do Noroeste, de 2,65% para 2,76%.

As mesorregiões Centro-Oriental, Centro-Ocidental e Sudoeste contavam apenas com um município cada entre os 20 de maior PIB. As participações, em 1999 e 2009, foram, respectivamente, de 1,95% e 1,72%, 1,67% e 1,63% e 0,95% e 1,16%.

A FEE divulgou a primeira Carta de Conjuntura em maio de 1991. A publicação é mensal e tem como objetivo analisar as questões mais importantes da conjuntura econômica nacional e regional. Para ler o estudo na íntegra, clique aqui.

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