Economia não suporta esperar reforma trabalhista no 2º semestre, diz Gandra

Economia não suporta esperar reforma trabalhista no 2º semestre, diz Gandra

Presidente do TST rebateu argumentação do ministro do Trabalho e do governo

AE

Ives Gandra revelou que a economia não conseguirá aguardar até o segundo semestre de 2017 sem reforma

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O presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Gandra Martins Filho, disse que a reforma trabalhista é urgente e que a economia do País não suportaria esperar as mudanças até o segundo semestre de 2017. Na edição do Fóruns Estadão Brasil Competitivo, o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, anunciou que o governo federal decidiu enviar a modernização trabalhista na segunda metade do próximo ano.

"Acho que a economia não suportaria. Tenho impressão que não é necessária uma ampla reforma de toda a legislação, basta que se prestigie mais a negociação coletiva", disse o ministro, durante entrevista concedida à imprensa antes de começar sua palestra no evento. Ao abrir seu discurso do Fórum, ele repetiu o argumento.

Gandra disse que segue a afirmação dada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, na segunda-feira, quando disse que os projetos em tramitação no Congresso e os processos a serem julgados na Justiça já são a base para a reforma trabalhista.

"Temos as duas principais questões trabalhistas no Supremo, que é a negociação coletiva e a terceirização", disse o presidente do TST. Para ele, o Supremo Tribunal Federal daria um ambiente jurídico mais claro ao julgar os processos sobre terceirização e já deu sinalizações a cerca da negociação coletiva. "Há quem diga que essas sinalizações ainda dão margem à discussão. Eu tenho visão diferente, a sinalização (do Supremo) é clara", afirmou.

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