Economista dá dicas de como reorganizar as finanças em meio à pandemia

Economista dá dicas de como reorganizar as finanças em meio à pandemia

Para Patrícia Palermo, “novo normal” requer readaptação financeira

Christian Bueller

Economista deu dicas de organização financeira

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A pandemia da Covid-19 acarretou em perdas de emprego e diminuição de renda no mundo todo, em meio à necessidade de isolamento social para reduzir os efeitos da doença. A economista-chefe da Fecomércio-RS, Patrícia Palermo, fez uma transmissão ao vivo na página do Senac/RS no Facebook em que avaliou o cenário econômico atual e deu dicas sobre organização de finanças pessoais em um momento que ela chama de “novo normal”.

Segundo ela, trata-se de uma nova realidade em que é preciso se readaptar financeiramente. “As pessoas têm que ter consciência dessa nova condição de renda. O ano de 2020 começou positivo, as expectativas do país estavam em alta, aí veio essa hecatombe”, lembrou. Patrícia recomenda anotar todas as dívidas para ter ideia do que precisa cortar do orçamento de casa. “Não confie na memória, ponha tudo no papel. Faça duas listas: os gastos essenciais – que diferem de pessoa para pessoa. Do lado, elenque o que é supérfluo ou, ao menos, o que tem maior capacidade de redução”.

Na relação dos choques de demanda e de renda que a pandemia propiciou, a economista aconselha chamar a família para apresentar a nova situação. “É difícil abrir mão de consumos que fazem bem para nós. Mas, é preciso fazer uso racional da renda atual. Do contrário, problemas futuros virão. Melhor um corte planejado do que um corte imposto”, explica Patrícia. Ela indica dois tipos de reserva. “Um recurso é o emergencial para quando precisar, pode ser poupança, CDB ou Tesouro Selic. E outro que servirá como ‘tentação controlada’, um fundinho para eventuais deslizes”, ensina.

Patrícia lembrou das iniciativas do governo federal, como o auxílio emergencial de R$ 600 para trabalhadores informais e autônomos e o novo saque do FGTS como importantes ajudas que deverá ser bem utilizada. Mas, alerta para possíveis golpes. “O desespero é o pior dos conselheiros”. A economista também orienta a não emprestar o nome para créditos de terceiros. “Cuide do seu nome. Saiba que pessoas adimplentes têm mais acesso a empréstimos futuros. Às vezes, queremos ajudar, mas não é o momento”, conclui a economista, que entende o período da quarentena como um bom momento para as pessoas se educarem financeiramente.


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