Economista do Banco Mundial nega irregularidades em relatório de competitividade sobre o Chile
López-Claro é responsável pela elaboração do ranking desde 2011, mas tirou um ano sabático
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López-Claro, que, em um primeiro momento, foi divulgado como sendo chileno, viu-se envolvido na polêmica depois que Paul Romer disse ontem ao "The Wall Street Journal" que a metodologia de elaboração do ranking foi alterada em diversas ocasiões, resultando em que, nos últimos quatro anos, a competitividade chilena tenha registrado resultados negativos, o que teria sido provocado "por motivações políticas". Isto teria provocado a queda do Chile no ranking durante o governo de Michelle Bachelet.
O economista boliviano reconheceu que, nos últimos quatro anos, os indicadores do ranking estiveram sujeitos a mudanças significativas de metodologia, que aconteceram após consultas realizadas dentro e fora do Banco Mundial. Em sua defesa, López-Claro descartou uma orientação política nos resultados do ranking. Ele explicou que a queda do Chile se deveu aos investimentos menores registrados nos últimos anos, e ao fato de sua legislação ter "uma série de características que incorporam restrições contra as mulheres".
López-Claro é responsável pela elaboração do ranking desde 2011, mas tirou um ano sabático. A revelação de Romer provocou comoção no Chile e motivou a presidente Bachelet a exigir do BM uma investigação. O banco anunciou que fará uma revisão externa dos indicadores correspondentes ao Chile no relatório Doing Business.