Economista não acredita que crise atual é mais grave que a Grande Depressão
Pesquisador da FEE Fernando Maccari Lara traçou paralelo sobre os efeitos na América Latina
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Segundo ele, é frequente as referências à “Grande Depressão” ocorrida na década de 1930 para caracterizar as dificuldades econômicas hoje enfrentadas pelos Estados Unidos e pela União Europeia, decorrentes da crise financeira de 2008. “De fato, os países desenvolvidos estão com uma dificuldade muito grande de retomar o crescimento, porém quando a gente olha o impacto da crise dos anos 30 e a crise mais recente sobre a América Latina, se percebe que esse paralelo não é adequado”, destaca.
Naquela época, segundo Lara, o efeito foi muito mais forte e permanente com a queda das receitas de exportações ao longo da década de 1930. Na América Latina, conforme o economista, houve uma queda temporária nas exportações no ano de 2009. Para Lara, a América do Sul recuperou seu ritmo de crescimento nos anos de 2010 e 2011. “O Brasil é o que tem apresentado menor taxa de crescimento, em função da relutância dos formuladores da política econômica do governo Dilma Rousseff em adotar uma postura mais expansionista que possa aproveitar o cenário externo favorável e acelerar os investimentos públicos.
A contracapa da Carta de Conjuntura tem o título "Comércio RS-Mercosul: Histórico, Entraves e Tendências", e é de autoria do economista Bruno Meyer Caldas. O documento possui mais seis títulos de pesquisadores da FEE: "O binômio indústria-desenvolvimento revisitado" (Henrique Morrone); "A qualidade da educação no RS: um comparativo" (Marcos Vinicio Wink Júnior), "Previdência estadual: déficit crônico versus Fundoprev" (Thiago Felker Andries); "Desemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre em 2012" (Raul Luís Assumpção de Barros), "Novo Horizonte para o setor de erva-mate?" (Vanclei Zanin) e "O que podem os governos estaduais no Brasil?" (Tomás Pinheiro Fiori).