Educação e Segurança têm resultados desanimadores, aponta FEE
Temas foram destaques em Carta de Conjuntura divulgada pela fundação nesta quinta-feira
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O economista Marcos Vinicio Wink Junior e o bolsista de Iniciação Científica Luis Paese, autores do texto “Ciclo único no Rio Grande do Sul: o que dizem os dados?” abordaram o desempenho do aprendizado escolar nas escolas que já integram o ciclo único. Na publicação, os autores observam que os primeiros resultados são desanimadores.
Debruçados sobre o Índice da Educação Básica no Rio Grande do Sul (IDEB), eles disseram no texto que, tanto nacionalmente quanto no Estado, as escolas públicas presentes em grupos de nível socioeconômico mais elevado têm médias mais altas no IDEB dos anos iniciais. “Além disso, há uma aparente evidência que as que atendem apenas aos alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental, possuem, em geral, um desempenho melhor do que as de Ensino Fundamental completo. Essa relação, no entanto, não é visível no RS, onde o perfil da escola não parece afetar sistematicamente seu desempenho por grupo de nível socioeconômico”, completaram, na publicação, os autores.
Já o texto “CrimeVis: uma nova ferramenta para Segurança Pública no RS”, de autoria do estatístico da Fundação, Renan Xavier Cortes, deu destaque para o aplicativo lançado pela FEE no último dia 23 de novembro. O dispositivo utiliza dados anuais disponibilizados pela Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul (SSP-RS) de 12 tipos de delitos nos municípios do Estado e os apresenta de forma interativa e dinâmica.
O autor da publicação utilizou a ferramenta para apresentar as taxas dos principais tipos de delito, já que ela permite diversas formas de visualização de dados e tem finalidades como séries temporais, relacionamento criminal, mapas interativos, representação e download de dados. O aplicativo pode ser acessado neste link.