Estéticas trabalham retomada
Sondagem revela pespectiva do setor para o período pós-cheias

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A Fecomércio-RS divulgou recentemente a Sondagem do Segmento de Estéticas. A pesquisa entrevistou 385 proprietários ou gerentes de estabelecimentos do ramo de cabeleireiros e outras atividades de beleza no Rio Grande do Sul entre julho e agosto. Além de identificar o perfil dos negócios do segmento, em aspectos de organização financeira, gestão e estratégias, o levantamento aborda o impacto da tragédia climática ocorrida em maio.
Em relação aos impactos da enchente, 82% relataram perda de faturamento, e 61% tiveram que usar as reservas financeiras da empresa. Sobre o movimento atual, 50% avaliam como semelhante ou acima do projetado antes da tragédia, enquanto a outra metade informou movimento abaixo ou muito abaixo do esperado. Cerca de 88% dos líderes afirmaram já ter voltado ao patamar “pré-tragédia” ou esperam que o negócio se recupere financeiramente nos próximos seis meses.
Entre os principais desafios enfrentados, 37% dos entrevistados aponta a carga tributária, e quase 30% luta contra a baixa demanda. Baixo crescimento da economia brasileira, forte concorrência e alto giro de profissionais também aparecem entra as dificuldades relatadas pelos empreendedores. A maioria prevê que as vendas melhorem um pouco nos próximos meses, enquanto 32% preveem melhora acentuada. Cerca de 47% dos líderes quer aumentar o número de trabalhadores do seu salão, e mais da metade pretende fazer investimentos no espaço físico ou no sistema do negócio.