Entidades lançam carta pela retomada imediata das atividades econômicas em Porto Alegre

Entidades lançam carta pela retomada imediata das atividades econômicas em Porto Alegre

Carta Aberta aos Porto-Alegrenses afirma que é chegado o momento de buscar medidas também para a preservação da economia

Luciamem Winck

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Vinte e uma entidades lançaram, no final de semana, a Carta Aberta aos Porto-Alegrenses pela retomada imediata das atividades econômicas. No manifesto, afirmam que a capital gaúcha está há mais de quatro meses com atividades restritivas aos hábitos e costumes, entre os quais, o livre arbítrio de trabalhar, comprar e vender. "Neste período o poder público teve tempo e a verba necessária para dotar nossa cidade de estrutura física e de pessoal para o atendimento médico da população atingida pela pandemia".

As entidades afirmam que é chegado o momento de buscar medidas também para a preservação da economia pessoal, familiar ou empresarial. Avaliam que se algo não for feito, serão impossível manter a luta contra o Covid-19 e, por consequência, preservar vidas.

Considerando a necessidade de manter os cuidados para diminuir a aglomeração no transporte público e procurando minimizar as
possiblidades de contágios, sugerem que o prefeito Nelson Marchezan Júnior adote algumas medidas que se fazem urgentes, "sempre mantendo o diálogo com as partes envolvidas para novos ajustes".

Pleiteiam a abertura do comércio, independentemente do porte, das 9h às 17h (comércio de rua) e das 12h às 20h (shopping centers), e de bares e restaurantes, das 11h às 22h. Fixam o atendimento dos prestadores de serviços em período único, das 10h às 16h, exceto as instituições de ensino que atenderão os termos acordados com o governo do Estado. Pedem ainda a liberação das atividades na construção civil, igualando as obras públicas e privadas, das 7h às 17h, e a ampliação dos horários de atendimento das atividades essenciais e a flexibilização dos estacionamentos para minimizar eventuais concentrações e aglomerações.

Prometem seguir os protocolos de saúde, que protegem os trabalhadores e clientes do Covid-19, realizando ações de modo a buscar uma conscientização cada vez maior da população. "É imperioso que o poder público decrete a retomada inadiável e imediata das atividades econômicas. Estamos abertos a um processo construtivo, sob pena de ruptura dos canais de interlocução e do colapso do sistema econômico e, por conseguinte, da saúde de toda a população", advertem.

Assinam o manifesto: Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Associação da Classe Média (Aclame), Associação dos Comerciantes de Material de Construção (Acomac), Associação de Dirigentes Cristãos de Empresas (ADCE), Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB), Associação das Empresas dos bairros Humaitá-Navegantes (AEHN), Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), Associação Comercial de Porto Alegre (ACPA), Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre (CDL POA), Federação das Empresas de Logística e Transporte de Cargas do Rio Grande do Sul (Fetransul), Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Instituto Cultural Floresta (ICF), Grupo de Líderes Empresariais (Lide), Sindicato de Hospedagem e Alimentação de Porto Alegre e Região (Sindha), Sindicato Intermunicipal das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis e dos Comdomínios Residenciais e Comerciais no Rio Grande do Sul (Secovi/RS), Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos no Estado do Rio Grande do Sul (Sincodiv-RS), Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-RS), Sindicato do Ensino Privado (Sinepe-RS), Sociedade de Engenharia do Rio Grande do Sul (Sergs) e Sindicato intermunicipal do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes no Rio Grande do Sul (Sulpetro).


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