Estímulo monetário na Europa ajudará o Brasil no médio prazo, dizem economistas

Estímulo monetário na Europa ajudará o Brasil no médio prazo, dizem economistas

Até setembro de 2016, o BCE injetará 60 bilhões de euros por mês nos países da União Europeia

Agência Brasil

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O estímulo monetário anunciado nesta quinta-feira pelo Banco Central Europeu (BCE) terá reflexos positivos em países emergentes como o Brasil, dizem economistas. A ajuda, no entanto, só chegará no médio prazo, apenas quando os efeitos da injeção de dinheiro na zona do euro se consolidarem e começarem a ser sentidos.

Até setembro de 2016, o BCE injetará 60 bilhões de euros por mês nos países da União Europeia que adotam o euro como moeda. No total, a ajuda chegará a 1,1 trilhão de euros em um ano e nove meses. O BCE também decidiu manter os juros básicos em 0,05% ao ano, no nível mais baixo da história, para combater a deflação.

O mecanismo da ajuda é semelhante ao do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano), que injetou US$ 3,7 trilhões entre 2008 e 2014 para ajudar a maior economia do planeta a se recuperar da crise. Por meio do estímulo monetário, os bancos centrais emitem dinheiro para comprar títulos públicos de instituições financeiras. A injeção de dinheiro no mercado ajuda a manter os juros baixos e impulsiona os bancos a emprestar mais, ampliando o consumo e o investimento.

Apesar de o objetivo da medida ser a recuperação da economia europeia, o economista-chefe da consultoria Austin Rating, Alex Agostini, diz que o Brasil e os demais países emergentes serão beneficiados pelo estímulo monetário. Segundo ele, os primeiros efeitos já podem ser sentidos no mercado financeiro.


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