Expectativa para a inflação de 2021 salta a 7,11%, mostra Banco Central

Expectativa para a inflação de 2021 salta a 7,11%, mostra Banco Central

A divulgação das expectativas manteve em 7,5% a previsão para a taxa básica de juros, a Selic

R7

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O mercado financeiro revisou positivamente as expectativas para a inflação oficial de 2021 pela 20ª semana consecutiva. Com a atualização divulgada nesta segunda-feira (23) peloBanco Central (BC), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve encerrar o ano em 7,11%,

Se a previsão apresentada pelo boletim Focus for confirmada, a inflação ficará acima do teto da meta estabelecida pelo governo para o ano, de 3,75%, com a margem de tolerância é de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%).

Na semana passada, a projeção do Boletim Focus era de IPCA em 7,05% e, há quatro semanas, as expectativas apontavam para uma variação de preços na casa dos 6,58%. Para 2021, a previsão para o IPCA subiu pela quinta semana consecutiva, a 3,93%. As projeções para 2022 e 2023, por sua vez, foram mantidas em, respectivamente, 2,25% e 3%.

Selic

A nova divulgação das expectativas manteve em 7,5% a previsão para a taxa básica de juros, a Selic. Nos últimos dois levantamentos, o mercado apostou em alta do indicador.

Atualmente, a Selic figura em 5,25% ao ano após a quarta alta seguida definida na semana passada pelo BC. Conforme as previsões, a taxa básica deve voltar a saltar 1 ponto percentual na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) marcada para setembro e alcançar os 6,25% ao ano.

Aumentar a taxa de juros funciona como um instrumento de política monetária para reduzir a inflação. Isso acontece porque os juros mais altos encarecem o crédito, reduzem a disposição para consumir e estimulam novas alternativas de investimento.


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