Exportações gaúchas têm queda em preço e aumento em volume no trimestre
Dados foram divulgados pela FEE
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No mesmo sentido, o crescimento do volume embarcado para o exterior pelo Rio Grande do Sul (17,4%) foi maior que o do Brasil (-0,8%), mesmo com quedas semelhantes em preços (-19,6% e -19,9% respectivamente). Com o resultado, o Estado avançou no ranking nacional, ocupando a terceira posição - atrás de São Paulo e de Minas Gerais, com 11% das exportações brasileiras.
Segundo Torezni, contribuiu para o desempenho a venda do casco da plataforma P-67 para a China (394,2 milhões de dólares). Caso contrário, a retração do valor exportado seria de 12,4%.
Em setembro, as exportações do Rio Grande do Sul registraram 2,097 bilhões de dólares, um aumento de 30 milhões de dólares em relação a setembro de 2014. O desempenho fez com que o Estado ocupasse a segunda posição no ranking nacional, apenas atrás de São Paulo. Se fosse desconsiderada a exportação do casco da P-67, que foi contabilizada no mês, as vendas externas gaúchas recuariam 17,6%, praticamente o mesmo desempenho apresentado pelo Brasil (-17,7%), e o Estado perderia uma posição no ranking nacional. Para dimensionar o “efeito-plataforma”, 18,8% das receitas de exportação do Estado foram provenientes da venda de um casco de plataforma de petróleo, participação maior que qualquer segmento industrial (a maior participação foi a dos produtos de fumo, 13,3%) e apenas menor que a participação da soja em grão que foi de 22%.
No acumulado do ano (janeiro a setembro), as vendas externas gaúchas alcançaram 13,567 bilhões de dólares, um recuo de 1,202 bilhão de dólares.
O segmento de derivados do petróleo foi o que mais contribui negativamente para o recuo do valor exportado do Estado (359,9 milhões de dólares), seguido pela soja em grão (343,5 milhões de dólares), produtos alimentícios ( 223 milhões de dólares), produtos do fumo (215,7 milhões de dólares), milho (174,7 milhões de dólares) e máquinas e equipamentos (150,3 milhões de dólares). Os destaques positivos ficaram por conta da fabricação de outros equipamentos de transporte (389,3 milhões de dólares), trigo em grãos (247,3 milhões de dólares) e fabricação de celulose e papel (65,6 milhões