Falta emprego para 27,7 milhões de brasileiros, aponta IBGE
Taxa de subutilização fechou o 1º trimestre do ano em 24,7% - a maior desde 2012
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A taxa inclui pessoas desocupadas, subocupadas (que trabalham menos de 40 horas por semanas) e a força de trabalho potencial (aqueles que não estão procurando emprego por algum motivo). Segundo o IBGE, havia o equivalente a 6,2 milhões de trabalhadores subocupados por insuficiência de horas trabalhadas e 13,7 milhões de desocupados.
A região do País que mais preocupa pelos elevados índices é o Nordeste, que apresenta as maiores taxas. O estadoda Bahia lidera o ranking com 40,5%, seguido do Piauí (39,7%), Alagoas (38,2%) e Maranhão (37,4%). Já as menores ficam em Santa Catarina (10,8%), Rio Grande do Sul (15,5%), Mato Grosso (16,0%) e Paraná (17,6%).
A taxa de desocupação, que já havia sido divulgada pelo IBGE, ficou em 13,1% no primeiro trimestre de 2018. Neste período, em comparação com os últimos três meses de 2017, a taxa subiu em todas as regiões do País: Norte (de 11,3% para 12,7%), Nordeste (de 13,8% para 15,9%, as maiores entre as cinco regiões), Sudeste (de 12,6% para 13,8%), Sul (de 7,7% para 8,4%) e Centro-Oeste (de 9,4% para 10,5%).