Famílias gaúchas estão menos endividadas do que em 2011

Famílias gaúchas estão menos endividadas do que em 2011

Percentual passou de 77% em julho do ano passado para 66,1% neste mês

Correio do Povo

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As famílias gaúchas seguraram novas compras parceladas no mês de julho. Apesar dos incentivos de governo em redução em impostos e taxa de juros, o percentual de famílias endividadas apresentou redução, ao cair de 77%, em julho de 2011, para 66,1%, em julho deste ano. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira pela Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado (Fecomércio-RS).

Mesmo com a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de eletrodomésticos e veículos, que, em geral, são adquiridos a prazo, o ritmo mais lento da atividade econômica, bem como o próprio patamar elevado do endividamento até meados do ano passado, contribuem para que o indicador esteja abaixo do nível de 2011.

Na comparação com o mês anterior, o número de gaúchos endividados teve um pequeno aumento frente a junho (64,7%), puxado pelas famílias com renda superior a 10 salários mínimos. A pequena magnitude do aumento mostra que, apesar dos estímulos ao endividamento, gerados pela redução das taxas de juros, a desaceleração do consumo e a tendência de elevação da inadimplência (contas em atraso) observadas nos últimos meses inibem a formação de novas dívidas.

Conforme a avaliação do presidente do Sistema Fecomércio-RS/Sesc/Senac, Zildo De Marchi, os resultados deste mês sinalizaram a melhora no perfil da relação dos consumidores com o endividamento e inadimplência. “Os últimos meses, associados a outros indicadores, acenderam um sinal amarelo sobre a situação de endividamento das famílias. Em julho, começa a ser apontado um cenário mais benigno para o nível de consumo futuro, confirmando nossas expectativas”, destaca.

A parcela da renda comprometida com dívidas apresentou leve aumento, passando de 29,5%, em junho, para 30,9%, em julho. Os principais tipos de dívida atualmente são cartão de crédito (78,1%), carnês (29,9%) e crédito pessoal (20,1%). A participação do cheque especial caiu de 14,9% para 11,6% no período.

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