Fitch eleva previsão de crescimento do PIB do Brasil em 2023, de 0,7% a 2,3%

Fitch eleva previsão de crescimento do PIB do Brasil em 2023, de 0,7% a 2,3%

Agência aumentou o rating do Brasil, de BB- a BB

AE

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A agência de classificação de risco Fitch elevou a previsão de crescimento do Brasil em 2023 de 0,7% para 2,3%, afirmando que a atividade econômica segue amparada pelo bom volume de produção agrícola, pelo mercado de trabalho aquecido, pelo crescimento do crédito e pelos gastos do governo. Estes fatores agem em contraponto ao resfriamento do consumo causado pela política monetária restritiva, segundo a agência.

Mais cedo, a Fitch elevou o rating do Brasil, de BB- a BB, com perspectiva estável. Segundo a agência, a mudança reflete "um desempenho macroeconômico e fiscal melhor que o esperado", em meio a "choques sucessivos em anos recentes". Em seu comunicado, ela cita também sua "expectativa de que o novo governo trabalhará por mais melhoras".

Para 2024, a previsão da Fitch é de que o ritmo de crescimento do Brasil diminua para 1,3%, dada a expectativa de normalização da produção agrícola, e nos anos seguintes a projeção é de que a taxa de expansão da economia convirja a 2,0%.

A agência apontou que o governo espera um crescimento de 2,6% para a economia brasileira no médio prazo, mas considera que "ainda não está claro se será possível avançar com uma agenda econômica suficientemente potente" para alcançar este objetivo.

Selic 

A política monetária adotada pelo Banco Central, que enfrenta críticas do governo e do empresariado, é tida como "prudente" pela agência de classificação de risco Fitch, que espera redução da taxa básica de juros, a Selic, em agosto.

"O Banco Central manteve uma política monetária prudente e proativa durante o recente choque de inflação, e segurou a Selic em um nível restritivo de 13,75% desde agosto de 2022, em meio a incertezas fiscais, à resiliência do núcleo da inflação e ao aumento das expectativas de inflação", disse a agência. "Estes fatores estão em remissão, e a Fitch espera que os cortes de juros comecem em agosto", acrescentou.

A agência ressaltou que as "críticas explícitas" do presidente Luiz Inácio Lula da Silva às decisões do Banco Central não resultaram em tentativas de introduzir grandes mudanças no sistema de metas de inflação, e reconheceu que as expectativas de inflação estão melhorando.


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