FMI estuda retirada da Grécia da zona do euro

FMI estuda retirada da Grécia da zona do euro

Medida é tecnicamente possível, mas pode custar caro, alerta diretora do Fundo

Agência Brasil

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 A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, sinalizou nessa terça-feira que a instituição analisa a possibilidade de retirar a Grécia da zona do euro. Segundo ela, a medida é tecnicamente possível, mas pode custar caro. Lagarde disse que as autoridades gregas ainda têm algum tempo para seguir as orientações relativas ao plano de contenção, definido pelo FMI e pela União Europeia (UE).

"Se os compromissos não forem respeitados, correções apropriadas podem ser feitas, ou seja, ou são atribuídos mais recursos e mais tempo ou são implementados mecanismos para a saída", disse a diretora. “(A saída da Grécia da zona do euro) seria extremamente cara e representaria grandes riscos, mas faz parte das opções que somos obrigados a estudar tecnicamente".

As dificuldades econômicas da Grécia se agravaram nos últimos dias, pois as autoridades não conseguem consenso para formar um governo de coalizão. O presidente da Grécia, Carolos Papoulias, sinalizou que devem ser promovidas eleições legislativas na tentativa de buscar um acordo em torno de nomes para a nova equipe de governo.

A instabilidade política assusta a população grega, que faz retirada dos bancos. Apenas ontem, os gregos sacaram cerca de 700 milhões de euros das contas bancárias. O ex-ministro das Finanças da Grécia Evangelos Venizélos disse que, desde 2009, mais de 16 bilhões de euros foram sacados de contas do país e enviados ao exterior, sobretudo para o Reino Unido e a Suíça.


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