FMI pede "resposta internacional coordenada" ante coronavírus

FMI pede "resposta internacional coordenada" ante coronavírus

Bolsas mundiais despencaram nesta segunda

AFP

Bolsas despencaram no mundo inteiro

publicidade

Os governos devem aplicar "uma resposta internacional coordenada" para enfrentar o impacto econômico da expansão do novo coronavírus, disse nesta segunda-feira a economista-chefe do Fundo Monetário Internacional, Gita Gopinath. Devido à grande perturbação das economias, os consumidores e as empresas, Gopinath afirmou que os responsáveis pelas políticas precisarão implementar "medidas importantes dirigidas em matéria fiscal, monetária e para os mercados financeiros para ajudar as famílias e os negócios afetados".

Nesta segunda, as bolsas mundiais despencaram. À medida que o vírus se expande, cresce o medo do seu impacto na economia, que pode entrar em recessão. Os mercados britânico e alemão abriram com queda acima de 8% nesta segunda-feira, depois que os mercados asiáticos também abriram no vermelho, alguns registrando perdas similares às da crise de 2008. A Bolsa de Tóquio perdeu mais de 5%, a de Sydney 7,3%, depois de várias semanas no vermelho.

Wall Street abriu com fortes perdas, seguindo a tendência mundial de incerteza, o que provocou a suspensão das negociações por 15 minutos. A Bolsa de Nova York abriu com forte queda de 5,83% do índice Dow Jones e de 7,12% da Nasdaq às 13H40 GMT (10H40 de Brasília). O índice ampliado S&P 500 recuava 7%. No momento em que as operações foram suspensas, o Dow Jones Industrial Average perdia 7,3%, a 23.979,90 pontos, enquanto o índice tecnológico Nasdaq recuava 6,9%, a 7.987,44 unidades.

Diante dessa situação, vários bancos centrais adotaram medidas para apoiar a economia, enquanto aumentam os apelos aos governos para promover incentivos fiscais. Desde o surgimento do novo coronavírus, em dezembro do ano passado, foram registrados 110.000 casos em 99 países e territórios, com mais de 3.800 mortes, segundo um balanço feito pela AFP a partir de fontes oficiais.


Mais Lidas

Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895