Futura parceria entre Fiergs e BB poderá ampliar negócios do RS no Chile

Futura parceria entre Fiergs e BB poderá ampliar negócios do RS no Chile

Tratativas visam firmar convênio para potencializar vendas do Estado para o país vizinho

De Santiago, Lucas Rivas / Rádio Guaíba

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A Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs) e o Banco do Brasil, no Chile, iniciaram as tratativas para firmar um convênio que visa detalhar o fluxo de comércio chileno a fim de potencializar as vendas do RS para o país vizinho. A construção da parceria ocorreu após reunião entre a direção da Fiergs e gerentes do BB em Santiago, nessa quinta-feira. 

Diferentemente da Receita Federal, que disponibiliza parcialmente os dados sobre de compra e venda das firmas no Brasil, por uma questão estratégica, a aduana chilena detém contratos com o BB, que especificam detalhadamente as movimentações financeiras, inclusive, de empresas de capital fechado.

"O custo para as indústrias direcionarem a venda de produtos no Chile será infinitamente menor com o detalhamento destes dados. As 50 mil indústrias ligadas a Fiergs poderão ser beneficiadas", destacou o presidente da Federação, Gilberto Petry.

Presente no encontro, o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Ruy Irigaray, também projetou bons negócios com a futura parceria entre Fiergs e BB. "Vai encurtar o caminho do empresário gaúcho. Ele já saberá quem é o comprador de determinado produto e poderá negociar diretamente com ele", sintetiza.

Responsável pela gerencia geral do Banco do Brasil, no Chile, André Luis Cortes Mussili, parabenizou a organização da comitiva gaúcha e frisou o ineditismo deste futuro acordo, que começou a ser construído em Santiago. "Por sermos um banco no Chile, as informações que acessamos de empresas, volume e produto de comércio exterior podem servir como uma ferramenta de inteligência para serem revertida em negócios", vislumbrou. 

O Banco do Brasil conta com 17 agências próprias em diferentes continentes e dispõem de uma rede bancária capaz de atender 107 países. Em Santiago, o banco atua especificamente para financiar o fluxo bilateral entre Chile e Brasil.


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