G7 diz que aplicará urgentemente um teto ao preço do petróleo da Rússia

G7 diz que aplicará urgentemente um teto ao preço do petróleo da Rússia

Países afirmam que governo de Putin se beneficia das incertezas econômicas oriundas da guerra

AFP

publicidade

O G7 aplicará "urgentemente" um teto ao preço do petróleo russo e pedirá que uma "ampla coalizão" de países participe da medida, de acordo com um comunicado divulgado pelo grupo nesta sexta-feira. "O limite será fixado em um nível baseado em uma série de dados técnicos e será decidido por toda a coalizão antes de sua aplicação", escreveram os sete países industrializados no comunicado, assegurando que o preço decidido será então comunicado "publicamente de forma clara e transparente".

A decisão foi concluída em uma videoconferência dos ministros da Economia dos sete países mais industrializados do mundo (Estados Unidos, Alemanha, França, Reino Unido, Canadá e Japão). "A Rússia está se beneficiando economicamente das incertezas da guerra nos mercados de energia", disse o ministro da Economia alemão, Christian Lindner, a repórteres após a reunião.

"Está obtendo enormes lucros com a exportação de commodities, como petróleo, e queremos nos opor definitivamente a isso", acrescentou. "O teto de preço é projetado especificamente para reduzir os lucros da Rússia e sua capacidade de financiar sua guerra agressiva, limitando o impacto da guerra da Rússia no mundo", em particular nos "países de baixa renda", disse o G7 em seu comunicado.

Especificamente, a Rússia venderia seu petróleo a esses países a um preço inferior ao atual, mas ainda superior ao preço de produção, para que haja interesse econômico em continuar a vendê-lo e, assim, não cortar seus suprimentos. O desafio é conseguir o maior número possível de países, já que o teto de preço só funcionará se os grandes compradores participarem, enfatizam os especialistas, principalmente China e Índia.


Empreendedor criou negócio para oferecer a receita ‘perfeita’ de xis em Porto Alegre

Quinta unidade inaugurada desde 2020 tem no cardápio lanches, petiscos e pratos

Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895