Governo estuda baratear preço do combustível, diz Moreira Franco

Governo estuda baratear preço do combustível, diz Moreira Franco

Ministro, porém, admite que não há data para redução no custo da gasolina

AE

Ministro, porém, admite que não há data para redução no custo da gasolina

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O governo está preocupado com a alta da gasolina e vem conversando com a Petrobras para tentar encontrar uma maneira de aliviar o bolso do consumidor, disse nesta sexta-feira o ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, após palestra na Associação Comercial do Rio de Janeiro. "Está subindo demais, eu já tinha conversado anteriormente com o presidente Pedro Parente (da Petrobras) e cheguei até em determinado momento a conversar com o presidente do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) que havia uma distorção que ninguém entendia", afirmou a jornalistas.

"A Petrobras adota uma política de preços que me parece correta, mas ela tem que entender que a composição desse preço tem outros fatores então que ela tem que entrar... Juntos vamos entrar na discussão desses outros fatores, porque a gasolina, o combustível de modo geral, e sobretudo o gás de cozinha é fundamental", avaliou Franco. Ele disse que não há data para a mudança, mas que vai avaliar redução em impostos como PIS, Cofins e ICMS. "A única maneira de encontrar a solução é mudança... eu acho que o imposto está muito alto, temos que repensar", afirmou.

Cessão onerosa

O ministro ainda confirmou que a Petrobras é credora nas negociações com o governo em relação ao encontro de contas da cessão onerosa, mas não antecipou detalhes de como o pagamento será feito à estatal. O entendimento sobre a dívida da União com a Petrobras já havia sido declarado pelo ministro de Minas e Energia anterior, Fernando Coelho Filho, mas é contestado por outros setores do governo. "É credora", disse o ministro ao ser perguntado se já havia tido a concordância de todos os ministérios envolvidos (Minas e Energia, Fazenda e Desenvolvimento), após evento na Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), um dia após a data estabelecida como limite para as negociações, mas que foi prorrogada por falta de acordo.

Franco não quis dar detalhes sobre as propostas que estariam na mesa da empresa e do governo. "Existe um acordo de confidencialidade. O que eu posso dizer, e que disse ontem (quinta-feira), é que é uma questão complexa, todos os problemas já foram equacionados, há um entendimento entre as partes, e agora existe uma questão que é uma cláusula do contrato que tem leituras diferentes e como manda a regra da administração pública é a AGU que arbitra e dirime as eventuais divergência", explicou.

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