Greve de caminhoneiros pode afetar vendas do varejo também em junho, diz IBGE
De abril para maio, recuo foi de 0,6%
publicidade
As vendas do varejo recuaram 0,6% na passagem de abril para maio. No varejo ampliado, que inclui os segmentos de veículos e material de construção, o recuo foi de 4,9%. "Não se pode imaginar que logo no começo de junho todo o comércio seja abastecido. Mas isso é informação que a gente vai coletar no mês de junho", frisou Isabella. "A greve trouxe um choque de oferta, que para se normalizar leva um tempo", completou.
• Preço do botijão de gás com tele-entrega varia quase R$ 20 em Porto Alegre
Segundo a pesquisadora, a conjuntura para o varejo não muda de forma relevante de abril para maio. A greve foi um evento pontual, embora tenha surtido um efeito forte sobre o desempenho de maio, disse ela. "O varejo ampliado, que inclui a demanda das empresas, sentiu mais (os efeitos da greve)", apontou Isabella.
Com as perdas de maio, as vendas do comércio varejista estão 7,1% abaixo do pico registrado em outubro de 2014. No varejo ampliado, o volume vendido está 16,0% aquém do ápice alcançado em agosto de 2012. A situação é mais aguda no segmento de veículos, em que as vendas estão 41,9% abaixo do patamar recorde alcançado em junho de 2012. No caso dos combustíveis, o volume vendido está 24,6% inferior ao auge alcançado em fevereiro de 2014.