Haddad diz que déficit zero depende de crescimento econômico, mas fala em otimismo do governo

Haddad diz que déficit zero depende de crescimento econômico, mas fala em otimismo do governo

Ministro da Fazenda considerou "bom" o resultado das receitas e despesas do governo federal no primeiro bimestre

Estadão Conteúdo

Haddad disse que governo está otimista em relação a como a atividade econômica deve se comportar em 2024

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta sexta-feira, 22, que zerar o déficit primário neste ano dependerá da evolução da economia. Ressaltou, no entanto, que o governo está otimista em relação a como a atividade econômica deve se comportar em 2024.

"Nós estamos prevendo crescimento de 2,2%, mas alguns atores do mercado estão projetando cenário ainda mais benigno. Há economistas muito sérios falando em 2,5%. Isso ajuda na arrecadação, naturalmente", disse Haddad durante uma entrevista coletiva à imprensa na capital paulista.

E destacou: "No Caged de fevereiro, os números preliminares, que ainda não são divulgados, confirmam uma trajetória de aumento no emprego e na massa salarial, o que reforça a arrecadação da Previdência."

Haddad acrescentou que a aprovação de medidas enviadas pelo Planalto ao Congresso também influencia no resultado fiscal do País.

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Resultados das receitas e despesas no 1º bimestre

O ministro da Fazenda considerou "bom" o resultado das receitas e despesas do governo federal no primeiro bimestre, e acrescentou que o governo seguirá acompanhando os números ao longo do ano para ajustá-los de acordo.

"A cada bimestre a Receita vai fazendo a reavaliação do que pode entrar ao longo do ano, do risco de frustração, como foi o caso da receita de concessões, que foi revista para baixo. Vai reavaliando as outras receitas, as ordinárias, que no nosso entendimento já desde o ano passado poderiam estar subestimadas", disse Haddad.

E avaliou o ministro: "A área técnica da Receita é que faz estas estimativas. A minha impressão e a da equipe, por ocasião do envio do orçamento, era que talvez as receitas correntes estivessem um pouco subestimadas, e as extraordinárias superestimadas. Isso está se comprovando, mas elas estão se compensando relativamente bem."


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