Horário de verão começa dia 21 no Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Bahia

Horário de verão começa dia 21 no Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Bahia

Relógios deverão ser adiantados em uma hora

Correio do Povo

Relógios deverão ser adiantados em uma hora

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Quando marcar meia-noite na virada do dia 20 para o dia 21 de outubro, os relógios deverão ser adiantados em uma hora, começando assim o horário de verão no Sul, Sudeste, Centro-Oeste e na Bahia. A mudança tem o objetivo de aproveitar a luz solar dos dias mais longos no período que se estende até 14 de fevereiro. Com isso, é possível economizar energia e reduzir a tarifa para os consumidores.

O secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Beto Albuquerque, salientou que o horário de verão desloca o consumo do período de pico de energia, o que ajuda a distribuir a demanda e sobrecarrega menos o sistema. “O horário de verão é bom em todos os sentidos”, disse. Ele destacou que, devido a investimentos no setor, o Rio Grande do Sul tem oferta e geração de energia totalmente sob controle. “Será suficiente para os picos que podem superar os 6,5 mil megawatts”, garantiu. “Estamos tranquilos neste verão”, complementou. O secretário informou que o Estado está investindo pesado na área. Até 2014, os recursos destinados à distribuição, geração e transmissão ultrapassarão os R$ 5,5 bilhões.

Albuquerque adiantou que para complementar a oferta, a secretaria negocia com o governo federal a reativação da Térmica a Gás de Uruguaiana, que há três anos deixou de gerar 650 megawatts (MW) de energia. “Isso ocorreu em razão de uma decisão unilateral da Argentina”, contou. O acordo é para que a usina forneça energia nos seis meses de primavera e verão para o Brasil e nos seis meses de inverno e outono para a Argentina.

Na última edição do horário de verão, a economia no Estado foi de 4,9% no período de demanda máxima, correspondente a 245 megawatts, e de 0,5% no consumo total dos municípios gaúchos. Conforme o secretário, a próxima mudança nos relógios deve resultar em redução semelhante.

No Brasil, a economia chegou a R$ 160 milhões na última edição, segundo o Operador Nacional do Sistema (ONS). A redução de energia foi de 0,5% em todos os subsistemas envolvidos, o que equivale a 8% do consumo mensal da cidade do Rio de Janeiro ou 10% do consumo mensal de Curitiba (PR) e 0,5% do consumo mensal de Feira de Santana (BA). Segundo o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, a medida também aumenta a segurança do sistema e diminui custos de operação.

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