Impostômetro RS é inaugurado pela CDL Porto Alegre

Impostômetro RS é inaugurado pela CDL Porto Alegre

Encontro reuniu empresário e debateu destino e peso dos impostos no Brasil

Cláudio Isaías / Correio do Povo

Encontro reuniu empresários e debateu destino das tributações

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A carga tributária no Brasil, a origem e o destino dos impostos pagos e o peso dos impostos sobre o comércio varejista foram temas discutidos nesta quinta-feira durante um encontro organizado pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) Porto Alegre no Teatro do Bourbon Country. Durante o evento, foi inaugurado o Impostômetro RS, um painel que mostra a arrecadação do Estado em impostos. Ele deverá ser instalado no Centro da Capital. 

O encontro reuniu empresários do varejo gaúcho. O presidente da CDL Porto Alegre, Gustavo Schifino, disse que pagar imposto é necessário e justo. “O que se discute é a alta carga tributária do Brasil e o parco retorno que se tem dos governos. Queremos saber para onde vão os impostos arrecadados”, afirmou.

O presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), João Eloi Olenike, apresentou a realidade tributária do Brasil, o número de tributos e os gastos públicos. “O Brasil possui 63 tributos é está entre as 30 nações com as maiores cargas tributárias do mundo e se posiciona no último lugar como provedor de serviços públicos de qualidade à população, como saúde, educação, segurança, transporte e outros”, explicou.

Uma pesquisa realizada pela CDL, de 9 a 18 de julho deste ano, mostra que 91% da população de Porto Alegre acredita que os valores arrecadados com os tributos não são bem administrados. O economista da CDL Porto Alegre, Gabriel Torres, alertou para um dado da pesquisa. “Ao menos 26% dos entrevistados não têm sequer uma ideia aproximada de quanto pagam por tributos. As pessoas se lembram do IPTU e do Imposto de Renda, que são pagos em guias, e esquecem dos tributos embutidos nas mercadorias, como o ICMS”, destacou.

Schifino também mostrou preocupação com a possível aprovação da cobrança de diferença de alíquota para empresas do Simples. Dentro do varejo, 77% das empresas são de micro e pequeno porte e seriam prejudicadas com a ação que representa 0,7% da receita de ICMS e 44% do volume de empregos do setor no Estado. “É um novo imposto que vai representar 100% de custo para as pequenas empresas. Estamos lutando para que ele não seja aprovado”, comentou.

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